5 livros de desenvolvimento profissional (e pessoal) essenciais para mulheres

mulher segurando livro de capa azul

Livros de desenvolvimento profissional, em minha concepção, são ferramentas poderosíssimas para a materialização de sonhos. Falo por experiência própria: foi graças a eles que tive coragem de tomar algumas das decisões mais difíceis da minha vida, mas que me permitiram hoje trabalhar remotamente e viver o lifestyle nômade.

Indo ainda mais além, creio que para mulheres ler livros é ainda mais indispensável – tanto para a carreira, quanto para a vida pessoal. O motivo? Sinceramente, ninguém pega a gente pela mão e nos ensina a negociar, a “vender nosso peixe”, a ter confiança e autoestima, não é? Se você é mulher, já deve ter reparado: geralmente, ocorre o oposto.

Por isso, neste artigo – que dedico especialmente a nós, mulheres – gostaria de aprofundar um pouquinho os motivos pelos quais defendo que a leitura é uma ferramenta de libertação feminina. E, ainda, quero indicar 5 livros que foram essenciais no meu processo  (ainda em andamento, diga-se de passagem!) e que acho que podem fazer diferença no seu!

Topa?

Por que livros sobre desenvolvimento podem ajudar as mulheres a terem voz?

Vou direto ao ponto: simplesmente porque, na “formação tradicional”, ninguém nos ensina a ter voz – e muito menos a ter coragem de usá-la. 

A sociedade patriarcal é estruturada de modo a inibir o desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres, através de “sutilezas” como a disparidade salarial e as diferenças na licença paternidade/maternidade. Isso sem falar na propaganda abusiva que almeja reforçar o tempo inteiro a mensagem de que somos física e/ou intelectualmente inadequadas.

É com muita alegria que observei/observo a ascensão de movimentos como o #MeToo e o #FridaysForFuture, liderados por mulheres que simplesmente não vão mais se sujeitar a ficarem caladas diante de atrocidades contra seu corpo, seus direitos pessoais e profissionais e nosso planeta. Mas a verdade é que o caminho ainda parece longo.

Eu agradeço muito por ter tido a oportunidade de ser impactada pelas vozes dessas mulheres, que tanto me inspiram com suas lutas. Mas sou privilegiada. Infelizmente, há mulheres massacradas diariamente por não terem seus direitos assegurados, sem ao menos saberem disso…

E como podemos avançar no trabalho de modificar essa realidade? Bom, tem uma frase da Clarice Lispector que eu amo:

“A palavra é o meu domínio sobre o mundo”.

As palavras transformaram a minha vida e minha visão de mim mesma, como pessoa e profissional. E acho que podem causar verdadeiras revoluções existenciais para qualquer mulher. É aí que entram os livros…

Top 5 livros de desenvolvimento profissional (e para a vida, em geral) das mulheres

Vou ser sincera: foi difícil escolher só 5 livros para colocar nesta listinha, mas vamos lá! Seguem, abaixo, sugestões de obras que fizeram total diferença na minha vida e carreira:

A Deusa Interior: Um Guia sobre os Eternos Mitos Femininos que Moldam a Nossa Vida, de Roger J. Woolger e Jennifer B. Woolger

Você já parou para refletir sobre o fato de que  a vivência de uma cultura majoritariamente cristã no ocidente, na qual há um “Deus Pai Todo Poderoso” e nenhuma “Deusa Mãe”, já é uma forma de exaltar o modelo patriarcal e violentar mulheres? Pois bem, ainda que inconscientemente, isso acontece.

No livro “A Deusa Interior”, Roger J. Woolger e Jennifer B. Woolger apresentam um estudo brilhante da psique feminina moderna inspirado pelos arquétipos de 5 antigas Deusas gregas: Atena (Deusa do Intelecto), Ártemis (Deusa da Natureza), Hera (Deusa do Poder), Perséfone (Deusa do mundo Espiritual), Afrodite (Deusa do Amor) e Deméter (Deusa Maternal).

O ponto de partida é a noção de que, dentro de qualquer mulher, todas essas Deusas poderiam conviver integradas e em harmonia. No entanto, em razão do patriarcado cristão, as deusas se “desintegraram”. Ou seja: nos dias atuais, geralmente cada mulher encarna uma delas, em detrimento das demais. Para piorar, uma tende a julgar a outra!

Quando sintonizamos em excesso a energia de uma única deusa, criamos o que os autores chamam de CHAGAS das deusas. Por exemplo: viver só para o trabalho (Atena) pode nos causar distúrbios alimentares, enquanto vibrar apenas a sensualidade pode causar problemas afetivos. Marilyn Monroe é um exemplo da chaga/estereótipo de Afrodite.

É difícil resumir em poucas palavras uma obra tão complexa, mas recomendo demais a leitura. Ela pode ajudar você a descobrir qual a deusa que está dominando a sua vida e ensinar você a lidar melhor com as suas dores e escolhas profissionais e emocionais.

Mulheres Poderosas, de Louise Hay

Louise Hay é uma das minhas autoras mais queridinhas e seu livro “Mulheres Poderosas” me abriu os olhos para algo que faz muitas mulheres se tornarem dependentes e nunca conquistarem a independência financeira: a falta de amor-próprio. Fomos ensinadas a nos contentarmos com pouco.

Como até pouco tempo não tínhamos espaço nenhum no mercado de trabalho, fomos ensinadas a “aceitar o que vier”, como se ter um salário já fosse um privilégio. Negociar? Dizer o quanto queremos ganhar? Recusar um trabalho que não temos vontade de fazer? Ninguém nos mostrou como fazer isso

O livro traz dicas de afirmações poderosas para incluir na rotina e trazer coragem e abundância para a vida da mulher, como “Eu sou merecedora” e “Eu sou capaz”. Parece bobinho, mas é transformador.

Eu Sou Malala, de Malala Yousafzai e Christina Lamb

Esta dica é tipo inspiração para a vida! Como mulher, sempre procuro ler biografias para me inspirar. “Eu Sou Malala” foi um verdadeiro tapa na cara. Naturalmente, conta a história de Malala, a menina que do Paquistão ganhou o olhar do mundo, depois de quase ter sido morta simplesmente por ser mulher e ir à escola.

Malala entendeu, desde nova, que conhecimento é fonte de libertação. E quase deu a vida para poder exercer o direito de estudar e compreender como o mundo funciona. Me inspirou a ter voz, a falar também por outras mulheres que não têm, ou que morrem tentando diariamente.

Se você estiver em busca de algo bem inspirador, super recomendo.

Para Educar Crianças Feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie e Denise Bottmann

Sempre é mais eficiente atuar sobre a causa do que o efeito. Em outras palavras: é muito melhor educarmos as mulheres desde novas a se amarem e se respeitarem, do que ensiná-las a resgatarem sua autoestima depois. É por isso que o livro “Para Educar Crianças Feministas” é tão maravilhoso!

Ele afronta os estereótipos de gênero desde a infância, com dicas sobre como criar meninas que saibam que não é errado se expressarem, gostarem de esportes e que “ser mulher” não é, por si só, um empecilho para que realizem qualquer coisa.

Leia, por favor. E, se você for mãe, leia para a sua filha também.

Beleza: Uma Nova Espiritualidade da Alegria de Viver, de Anselm Grün

Me deixa realmente muito triste ver como os padrões de beleza acabam com a autoestima das mulheres. E eu me incluo nessa! Há dias em que ainda travo uma triste batalha contra o espelho. Durante muito tempo achei que era algo só meu. Mas hoje, escutando outras mulheres, vejo que praticamente todas se martirizam pela autoimagem…

No livro “Beleza: Uma Nova Espiritualidade da Alegria de Viver”, Anselm Grün reforça que a beleza vem de dentro, vem de nos sentirmos felizes e satisfeitas com quem somos. Vem da possibilidade de realizarmos nossos sonhos, cuidarmos da nossa saúde, da mente e do corpo. Não por futilidade, mas por amor próprio.

Achei linda a forma como ele constrói o conceito de beleza, não como algo a ser “comprado”, mas sim desenvolvido. A beleza mora em nós. Quando nos aceitamos, ela aflora naturalmente.

E aí, curtiu as dicas e reflexões? Se você já leu algum dos livros, me conta aqui nos comentários? Quero saber! 🙂

Observação: os livros indicados neste post contêm meus links de afiliada da Amazon. Ao comprar através deles, você não paga nada a mais, mas ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa seguir escrevendo esses textos. Obrigada!




Será que viajar e trabalhar simultaneamente pode nos tornar profissionais (e pessoas) melhores?

menina de mochila de costas na frente de uma montanha

Viajar e trabalhar ao mesmo tempo não é necessariamente “uma nova forma” de se viver – há muito tempo profissionais autônomos, empresários e até alguns colaboradores têm acesso a essa possibilidade. A novidade é que, com a ascensão tecnológica, o modelo de trabalho remoto hoje é muito mais acessível.

Devido às novas profissões (como a de Social Media) que nasceram com o universo online e todas possibilidades de conexão que o mundo digital trouxe, aliar trabalho e viagens já é possível para um número cada vez maior de pessoas. Agora, experimentando um pouco desse lifestyle, penso que ele pode ser revolucionário de inúmeras formas.

Cada vez mais, embasada por minha própria experiência e pelas conversas que tenho com outros(as) nômades digitais que tive o prazer de encontrar no meu caminho, percebo que essas mudanças na forma de se trabalhar causam impactos muito positivos e transformadores.

Topa aprofundar a reflexão comigo? Abaixo, vou compartilhar alguns insights sobre como penso que o trabalho remoto pode nos tornar mais criativos e humanizados.

Viajar e trabalhar é um convite à quebra de preconceitos

Acompanhei recentemente uma entrevista do filósofo Mario Sérgio Cortella no Youtube em que ele afirma: 

“Há pessoas que são alienadas porque não têm opção, outras são alienadas por escolha”. 

Como interpretei isso? Bem, creio fortemente que é uma provocação acerca do “estilo de vida moderno padrão”. Alienar-se por não ter escolha é a realidade para uma enorme fatia da população brasileira. São pessoas que vivem em modo automático porque não têm uma possibilidade de escolha consciente. Fazem o que têm de fazer para sobreviver.

Já para a fatia da classe média/alta (incluo eu e você nesta categoria, já que, considerando que você está lendo este artigo em um computador ou smartphone, provavelmente tem um poder aquisitivo pelo menos um pouco mais elevado), a alienação por comodidade é muito mais comum. Em outras palavras: adoramos entrar no piloto automático.

Trabalhar, comer, estudar, assistir televisão, dormir. Repete. Isso é alienação opcional. Com esse estilo de vida, fica fácil deixar a criatividade de lado. Parar de apreciar a vista da cidade. Não enxergar mais aquele mendigo na rua. Apegar-se a picuinhas, preconceitos, futilidades. Todo esse conjunto de fatores nos empobrece em corpo, mente e espírito.

É justamente este ponto que quero enfatizar: quando você começa a trabalhar de forma remota, cada novo lugar onde você se instala pode ser um choque de realidade. Conforme mencionei recentemente em um post no Instagram, quando você não tem uma rotina ancorada para seguir, começa a ficar muito mais atento e sensível a tudo.

Precisa encarar medos reais, se adaptar a lugares e pessoas – tudo isso enquanto atende clientes no celular e realiza seu trabalho efetivamente. Você acha que sobra tempo para dar atenção a fofocas ou se preocupar com coisas pequenas, como uma sujeirinha na toalha de mesa? É claro que não.

Precisamente por isso que acredito que, conforme o trabalho remoto se tornar mais popular, maior será o número de pessoas despertando de uma rotina “robotizada”. Esse “despertar” pode ser muito transformador.

O nomadismo digital nos permite evoluir como seres humanos.

Aí também entra outro ponto…

Nomadismo digital não é turismo – e isso é ótimo!

Noto que muitas pessoas ainda não compreendem que viajar e trabalhar como nômade digital é fazer algo bem distinto do turismo padronizado. Não é porque você não tem um ambiente de trabalho fixo ou um lugar certo para exercer seu ofício que está de férias. Pelo contrário!

Quem exerce trabalho remoto também precisa ganhar dinheiro – até mesmo para bancar suas viagens. É aí que entra o ponto: o(a) nômade digital não vai para um país necessariamente com o intuito de visitar determinados pontos turísticos e fazer compras. Ele(a) precisa de uma infraestrutura (local com internet, hospedagem com preço atraente e acessível).

Isso significa que os(as) nômades digitais ocupam o mundo de uma forma diferente. Não é só sobre ir para um país diferente. Devido aos tópicos que acabei de mencionar, os(as) nômades costumam se adaptar à cidade como verdadeiros locais, muitas vezes alugando casas de moradores pelo Airbnb e escolhendo bairros alternativos.

O(a) nômade não é um turista. Ele(a) tem essa sede de conhecer a cultura do lugar, a forma como as pessoas vivem o dia a dia ali. Afinal, também vai construir um certo senso de rotina na cidade (tomar café da manhã, trabalhar e, no fim do dia, quem sabe passear um pouco).

Tudo isso pode parecer pequeno, mas é transformador. Acho lindo ler relatos como o do Lucas Morello – um dos nômades que adoro acompanhar – , sobre como o nomadismo o fez entrar em contato com outras formas de ver a vida, de comer, de rezar, de perceber o mundo. 

O(a) nômade tem essa tendência de levar um pouquinho de cada lugar pelo qual passou consigo. Fazer turismo é diferente, muitas vezes é caro e pode até “explorar” uma cultura. Você mergulha naquilo e depois vai embora. Só que quando você leva a vida inteira na bagagem (seus pertences, seu trabalho, suas crenças), a desconstrução é mais profunda.

O impacto disso é muito grande. Em um mundo que parece querer construir cada vez mais muros, profissionais que têm sede de se experimentar em diferentes contextos e quebrar seus próprios preconceitos e crenças podem fazer uma mudança enorme.

Pode até soar exageradamente otimista, mas eu acho que sim: viajar e trabalhar tende a nos tornar pessoas melhores e nos aproximar de novo daquela utopia do Lennon. Viver em um mundo com mais paz, união, amor e respeito.

Curtiu os insights? Tem alguma experiência nômade para compartilhar? Coloca aqui nos comentários que eu vou amar ler e responder!! 🙂

E, se você pensa em virar nômade digital, vou citar mais uma vez o livro do Matheus de Souza, que também considero autoridade no assunto: “Nômade Digital: Um Guia para Você Viver e Trabalhar Onde e Como Quiser”*. É ótimo para começar seu projeto de trabalhar e viajar do zero.

*Observação: este livro contém meu link do Programa de Afiliados da Amazon. Ao comprar através dele, você não paga nada mais, mas eu recebo uma pequena comissão que ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa continuar escrevendo estes textos. Obrigada!

Se quiser receber meus textos por e-mail, inscreva-se na minha Newsletter através deste link.

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.

Profissão Social Media em alta: quais são as competências essenciais neste mercado?

homem segurando celular

A profissão de Social Media cresce significativamente a cada novo ano. O próprio LinkedIn divulgou recentemente um relatório no qual expõe 15 carreiras emergentes para 2020 e adivinha quem está em primeiro lugar? Justamente o Gestor de Mídias Sociais e/ou produtor de conteúdo.

O mapeamento do In considerou alguns critérios relevantes para chegar a essa conclusão, especialmente a aceleradíssima disrupção digital. A verdade é que nove das 15 profissões em ascensão mencionadas têm, de alguma forma, relação com a tecnologia. O futuro já chegou.

Na prática, percebo que a carreira mencionada traz ainda outras vantagens que serão cada vez mais atraentes no cenário globalizado em que vivemos: possibilidade de exercer trabalho remoto, flexibilizar horários, ter mais qualidade de vida…

Como já estou em contato com essa realidade diariamente,pensei em escrever sobre o tema e trazer alguns insights sobre a profissão de Social Media, seus ônus e bônus e, claro, dicas práticas para você que pretende seguir esse caminho.

Espero que sejam úteis para você!

Social Media: o que é e por que está em enfoque?

Social Media é uma profissão que consiste em você assumir o papel de produzir, agendar e publicar o conteúdo que irá alimentar as redes sociais de um determinado cliente – seja ele uma figura pública (médico, nutricionista, influenciador) ou uma empresa (loja virtual, restaurante, marca de roupas, sapatos, etc).

Eis mais um dos porquês da popularidade da carreira: cada vez mais todas as pessoas e negócios estão percebendo que simplesmente precisam estar na internet. A experiência virtual já faz parte da experiência real. Por exemplo: quantas vezes procuramos o perfil de um restaurante no Instagram e isso nos faz ter vontade de realmente visitá-lo?

A presença digital molda uma narrativa que complementa a experiência do cliente e, por consequência, aumenta suas vendas. Traduzir essa “mensagem” através de conteúdo (textos, gráficos, imagens) é justamente a principal função de um excelente Gestor de Mídias Sociais. 

Engana-se muito quem imagina que ser Social Media é publicar cards e “fotinhos” com uma “legendinha”. Esse tipo de trabalhoraramente produz algum resultado. Um excelente produtor de conteúdo precisa ter raciocínio estratégico, gostar de aprender e ter uma certa destreza mental para encarar essa profissão ainda tão incompreendida.

Por isso, se você pensa em se capacitar na área, espie abaixo algumas competências que julgo fundamentais para prosperar na carreira

Como ser um bom Social Media? Confira 5 competências fundamentais

Abriu o Google Keep aí? Espie minha seleção de 5 características que podem fazer você se dar muito bem como Social Media:

1) Ser apaixonado(a) por aprender

Se você não gosta de aprender e abrir a mente para novos assuntos, creio que a carreira de Social Media talvez realmente não seja a melhor opção. Gerir redes sociais é um aprendizado contínuo! Primeiro porque, se você quiser traduzir a essência do seu cliente através do conteúdo dele, precisará realmente fazer um mergulho profundo no seu universo…

Exemplo: quando eu escrevia para um blog de Arquitetura e Design, minha mesa de trabalho era repleta de revistas da Casa Cor e eu seguia no Instagram e no Pinterest diversos perfis de arquitetura. Aprender sobre isso se tornou parte da minha rotina, o que se refletia no conteúdo que eu produzia.

Hoje, enquanto gestora de conteúdo para a área médica, leio diversas pesquisas de sites científicos, livros sobre saúde, acompanho documentários. É impossível ser um bom produtor de conteúdo se você não tiver referências. Gostar de aprender é absolutamente indispensável.

Isso sem falar que as redes sociais mudam de funcionalidade a todo instante. Se você não estiver disposto a aprender, como vai acompanhar isso?

2) Desenvolver organização/destreza mental para equilibrar rotina e flexibilidade

O Social Media autônomo precisa ser bem organizado(a) para seguir um calendário de publicações, revisar textos, conferir imagens. Um único post equivocado na internet pode prejudicar muito a imagem do seu cliente. Daí que é preciso estar sempre atento(a).

Por um lado, existe a vantagem do lifestyle como nômade digital, que realmente é incrível. Mas não pense que tudo são flores. Você terá que trabalhar muito bem a sua mente para equilibrar trabalho/lazer, rotina/flexibilidade – e, ainda, lidar com o fato de que muitas pessoas não vão compreender de fato como é que você ganha a vida.

3) Aprimorar o raciocínio estratégico

Ser Social Media não é sinônimo de “atualizar o Instagram e o Facebook de uma empresa”. Nada disso! Cada negócio e cada profissional possui suas próprias necessidades. Um excelente Gestor de Mídias não apenas produz o conteúdo, mas também desenvolve uma estratégia acerca dos canais em que o cliente vai atuar.

Para um determinado negócio, por exemplo, pode fazer mais sentido estar no Pinterest do que no Facebook. Ou, então, alimentar um blog próprio ao invés de um canal do Youtube. O próprio LinkedIn aqui é um excelente canal para posicionamento de marcas/empresas. Já parou para refletir sobre isso?

A estratégia é onde tudo começa. Não faz nem sentido produzir conteúdo sem um objetivo/raciocínio estratégico por trás.

4) Estar disposto a investir em capacitação

Tudo que escrevi neste artigo não saiu simplesmente do nada! São percepções que fui formulando ao longo da minha carreira…e naturalmente não cheguei a todas essas conclusões sozinha. São ideias que fui captando de diversos mentores que tive nesse mundinho digital (aos quais sou imensamente grata) e com os quais continuo aprendendo muito.

Como Social Media, você terá que buscar capacitação e ter pessoas para se inspirar neste caminho. Eu já indiquei outras vezes alguns cursos* por aqui, que podem auxiliar no processo.

5) Saber identificar seus pontos fortes e fracos

Por fim, como em qualquer outra carreira, ser Social Media envolve uma autoanálise criteriosa! Como a profissão ainda é pouco conhecida, muitas vezes o profissional acaba assumindo todas as funções aqui descritas (parte estratégica, produção do conteúdo, criação de fotos e imagens), mas nem sempre o resultado é excelente.

A polivalência – isto é, entender de design, texto, foto e um pouco de programação – é, de fato, importante nessa carreira. Mas uma das coisas que aprendi é que não é necessário fazer tudo sozinho(a) sempre! Exemplo: eu gosto muito mais de escrever do que produzir imagens.

Então, hoje nos projetos em que atuo tenho uma designer excepcional comigo, que consegue alinhar tudo que está no texto com uma imagem incrível. Mesmo de forma autônoma, a profissão de Social Media ensina aquilo que já foi dito milhares de vezes:

Ninguém faz nada sozinho!

E aí, curtiu as dicas? Se você gostou, me conta aqui nos comentários que eu vou amar saber. 🙂

*Observação: o curso indicado neste artigo contém meu link de Afiliada. Ao comprar através dele, você ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa continuar escrevendo esses textos e compartilhando aqui com você. Obrigada!!

Se quiser receber meus textos por e-mail, inscreva-se na minha Newsletter através deste link.

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.


Lidere pela sua forma de viver a vida (resenha do filme Dois Papas)

Quando a tela do cinema escurece, os créditos sobem e todos batem palmas, toma conta da atmosfera um sentimento de unanimidade: o filme realmente é uma obra de arte. Foi o que aconteceu depois que assisti ao novo longa dirigido por Fernando Meirelles: “Dois Papas” que, embora já esteja na Netflix, também é exibido em algumas telonas do país.

Misto de orgulho pela genialidade do diretor brasileiro que nos representará no Oscar (como é bom ter um motivo positivo para nos orgulharmos como nação, ainda mais através da arte/cinema!); com diversos insights sobre autoconhecimento, liderança, superação. É isso que um filme incrível faz conosco: faz PENSAR.

Meu objetivo, quando fui ao cinema, não era escrever nada posteriormente. Porém, mais uma vez, saí inspirada para compartilhar alguns insights. 

Topa aprofundar?

Antes, um breve resumo sobre “Dois Papas”…

“Dois Papas” é um filme sobre poder e como símbolos e figuras são capazes de moldar o inconsciente coletivo de pessoas – e, no caso da Igreja Católica – de nações em âmbito global. Apesar da narrativa central tensa, porém, o roteiro abre espaço para diversas tiradas cômicas e sarcásticas – seja através de recortes fotográficos ou da trilha sonora.

Se você ainda não viu o trailer, vou deixar aqui embaixo.

A história prende a atenção do início ao fim. Como outros longas baseados na vida real, faz lembrar de nossa própria história quando os fatos ali descritos se desenrolam. Onde estávamos durante a febre do “Habemus Papa”, ou mesmo na fatídica Copa de 2014, naquele tenebroso 7×1…

Em paralelo, embora traga sim um viés crítico a hipocrisias da Igreja Católica, Meirelles se propõe a ir além. O enfoque central da trama são os Papas. Ou melhor – os seres humanos por trás de dois Papas, seus temores, conflitos internos, dimensões pessoais. Em um dos diálogos entre o Papa Bento XVI e Jorge Mario Bergoglio, o primeiro enfatiza:

“A sua própria maneira de viver a vida já parece ser uma crítica à Igreja”. Isso porque o popular atual Papa argentino optou por renunciar a determinados luxos e preferia estar pregando em comunidades mais pobres. Em essência, ela era em microescala o que hoje é para o mundo…

Coerência entre discurso e ação é o que molda um líder

Com isso, me veio um insight poderosíssimo acerca das verdadeiras lideranças. Um líder de verdade é aquele que é exemplo pela ação – e não pelo discurso. Ele inspira por ser exatamente quem é. Liderança não é só sobre “skills”. É sobre viver de acordo com sua verdade.

Hoje são vendidos cursos, workshops, treinamentos sobre liderança. E tudo bem, eles podem agregar. Mas nada disso adianta se você não coloca em prática. Você pode fazer também um curso de “Marketing de Gentileza”, por exemplo, mas você já experimentou…ser genuinamente gentil também?

O líder que ganha respeito é aquele coerente, que alinha discurso e prática. Sem isso, torna-se incapaz de exercer qualquer efeito realmente potente sobre os outros. E mais! A “falsa liderança” não se sustenta. O discurso motivacional perde efeito se o líder também não coloca a mão na massa.

A Igreja, de alguma forma, entendeu que precisava de alguém mais popular no poder – principalmente frente aos escândalos de abusos divulgados pela mídia. Mas esse não era o perfil do Papa que acabou por renunciar (e não que isso fosse bom ou ruim), mas ter de exercê-lo, para ele, simplesmente tornou-se impossível.

Você só consegue usar uma máscara por um tempo limitado.

Todos os dias, seja a mudança que você quer ver

Apenas para concluir, outra grande revelação que o filme me trouxe foi a seguinte: todos os dias, as decisões mais importantes do mundo são tomadas por pessoas. De carne e osso, como você e eu. Pessoas que têm valores, medos, fragilidades e conflitos internos.

As decisões que tomamos podem não reger o mundo inteiro, mas regem o “nosso mundo”, “nossos relacionamentos”, “nosso trabalho”. Então, vale a mesma máxima sobre liderança. Você não precisa ser líder de uma empresa para ser exemplo.

Leve a lógica para sua esfera pessoal, para qualquer situação. Que tipo de acontecimento você gostaria de mudar na sua vida? Você costuma reclamar que as pessoas são muito irritadas, mal-educadas? Então, comece você sendo bem educado. Reclama das grosserias no trânsito? Seja você bem educado no trânsito.

É assim que você pode mudar o mundo, com suas ações. Ninguém se inspira no que você fala, as pessoas podem se inspirar no que você FAZ.

Só para resumir, vou terminar com Gandhi:

“Seja a mudança que você quer ver no mundo”.

Curtiu os insights? Já assistiu ao filme? Concorda com minhas percepções? Me conta aqui nos comentários que vou amar saber. 🙂

Recomendo ainda esta entrevista do Fernando Meirelles no programa Provoca do Youtube, com o sempre brilhante @MarceloTas. Aqui ele compartilha um pouquinho dos bastidores…

Se quiser receber meus textos por e-mail, inscreva-se na minha Newsletter através deste link.

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.

Os 5 maiores benefícios que o trabalho remoto traz para a sua vida (baseados na minha experiência)

mesa de madeira com notebook

Quando decidi que meu projeto de vida seria me tornar nômade digital, nem eu mesma tinha noção da dimensão do impacto que isso teria no meu modo de viver. A princípio, parecia ser uma decisão associada exclusivamente ao âmbito do trabalho. Mas produzir de forma remota revoluciona nossa existência não apenas de uma – e sim de inúmeras maneiras!

Hoje, depois de um ano atuando como produtora de conteúdo nesse formato, já posso afirmar: por ser tão intenso e disruptivo, trata-se de um lifestyle que não apenas afeta a qualidade de vida. Vai muito além disso.

É uma possibilidade de economizar dinheiro e administrá-lo com mais inteligência e, se você estiver disposto(a), de fazer uma jornada interna transformadora. Uma alternativa que lhe permite olhar mais para dentro e se autoconhecer.

Pensando em resumir um pouco de tudo isso, neste artigo sintetizei 5 benefícios que o trabalho remoto trouxe para a minha vida e que pode trazer para a sua também. Topa o mergulho? 🙂

5 vantagens de aderir ao modelo de trabalho remoto

Espie, abaixo, 5 razões irresistíveis para pensar em aderir ao modelo de trabalho à distância e/ou nomadismo digital: 

1.Mais tempo para práticas meditativas e atividade física

Você sabe que praticar atividade física e meditar são hábitos de vida que contribuem para o bem-estar. Já ouviu isso milhares de vezes e incluiu a promessa de que faria isso nas suas resoluções de Ano Novo pelo menos 1 vez nos últimos 5 anos, estou certa? Mas e o tempo para colocar em prática?

Também já passei por isso. Mas, desde que aderi ao trabalho remoto, comecei a efetivamente praticar Yoga, meditar e correr/caminhar diariamente. A diferença que faz em nosso bem-estar é realmente notável. Sou outra pessoa depois disso – e, quando você pode flexibilizar seus horários, incluir essas práticas na rotina realmente é mais fácil. 

2. Menos um carro (e todos seus custos)

Depois que comecei a trabalhar em lugares aleatórios, percebi que não havia mais necessidade nenhuma de ter um carro próprio. Decidi vender o meu e me livrar de todo peso que carregava nos ombros por conta dele (custos de revisões, IPVA, manutenções eventuais e gasolina – que, vamos combinar, não está nada acessível).

Meu novo veículo de locomoção é esta beldade aqui embaixo – a Céu, minha bicicleta.

bicicleta azul em uma pracinha

Quando preciso chegar em algum local de carro, o Uber é a melhor alternativa. Além da sensação de alívio de não ter um bem tão caro quanto um veículo de quatro rodas para manter, saber que minha decisão ajuda o meio-ambiente me traz uma leveza inexplicável.

Aliás, outra enorme vantagem do trabalho remoto e de fazer seus próprios horários, sem dúvida, é esta: evitar o caos do trânsito que acaba com a paciência de qualquer pessoa.

3. Alimentação mais saudável e balanceada

Eu adoro me alimentar bem e isso se intensificou ainda mais desde que comecei a trabalhar com flexibilidade. Quando atuava em agências, a coisa toda exigia uma logística absurda (preparar marmitas, adiantar almoços, etc). Hoje, faço meu “horário de almoço” colhendo alimentos da minha própria horta, ouvindo música, relaxando a mente…

hortinha com temperos
Hortinha que comecei a montar quando passei a trabalhar de forma remota/em home office.

Aprendi a cozinhar e me aprofundei na culinária vegetariana/vegana. Descobri que isso é uma grande paixão e que o ato de fazer nosso próprio alimento é extremamente terapêutico! Mais uma decisão que melhorou minha relação com a comida, comigo mesma e com o planeta.

4. Melhor convívio com a família e os amigos

Muitas vezes, de forma inconsciente, nem percebemos o quanto nosso trabalho é capaz de nos estressar. E em quem acabamos descontando as frustrações? Em nossos amigos e familiares. Já parou para pensar no quanto isso é triste?

Depois que comecei a trabalhar remotamente e ter mais flexibilidade, a qualidade de minhas relações se transformou completamente. Hoje consigo ser mais carinhosa com as pessoas da minha família, dar atenção aos meus amigos e amigas mais queridas diariamente, me fazer mais PRESENTE para quem eu amo.

Não existem palavras possíveis para descrever o quanto isso é maravilhoso

5. Ampliação do contato com outras pessoas e culturas

Sem dúvidas, uma das partes mais legais do trabalho remoto é a possibilidade de incluir viagens na rotina – e não necessariamente em feriados, mas em períodos aleatórios. Viajar, na minha experiência, é uma das formas de autoconhecimento mais enriquecedoras. Toda viagem é uma busca por nós mesmos

Eu amo fazer novos amigos, entrar em contato com formas distintas de ver e experimentar o mundo, sair da minha bolha. Acredito que o nomadismo digital nos faz melhores profissionais e, em paralelo, melhores seres humanos. Nos torna menos preconceituosos e alienados.

Como começar a trabalhar de forma remota?

Curtiu as vantagens? Então, talvez agora você esteja se perguntando: “ok, mas como começar essa história de nomadismo digital?”. De fato, trata-se de um projeto de vida que não ocorre do dia para a noite. É necessário planejamento.

Foi justamente pensando em ajudar você que está iniciando essa trajetória que escrevi, no ano passado, um E-BOOK GRATUITO com 12 dicas práticas + 5 livros que podem ajudar no processo. Para baixar, basta clicar neste LINK aqui.

Se você curtiu as dicas, me deixa saber aqui nos comentários? 🙂




Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.

O que aprendi praticando Yoga em uma cabana

postura do Guerreiro Yoga

Eis um paradoxo: apesar de amar viajar e curtir o estilo de vida nômade, sou uma pessoa apaixonada por rotina. A solução para esse dilema, conforme descobri em algumas viagens no ano que passou, é levar “um pouco da minha rotina” junto em minhas andanças por aí. Nessa equação, a Yoga não pode faltar.

Eu pratico asanas (posturas de Yoga) religiosamente, todos os dias, para manter meu senso de foco e diminuir a ansiedade. É algo que faz parte de mim – eu necessito dessa conexão interna para me sentir bem – sem ela, fico perdida. Por isso, meu tapetinho tem sido meu parceiro em diversos roteiros por aí.

Aqui está a prova:

tapete de yoga e mala

Muito além do fato se ser gostoso ter um senso de rotina nas viagens, reproduzir os hábitos que tenho em casa em locais distintos rende vários insights interessantes. Por isso, neste primeiro artigo de 2020, quero compartilhar um pouquinho do aprendi fazendo Yoga em uma cabana bem exótica.

Topa aprofundar? 🙂

Idealize menos, renda-se ao presente

Como praticante de Yoga, só de pensar em fazer meus Asanas em um lugar lindo, cheio de verde, em uma cabana repleta de Natureza já me parecia algo incrível. Só que, como tudo na vida, a realidade nem sempre é como a gente idealiza, não é?

Pois bem, quando finalmente esse momento glorioso chegou, eu tive que enfrentar alguns fatos. Primeiro: onde há mato, costumam haver mosquitos. Segundo: no calor, a prática fica bem mais complicada. É preciso se adaptar.

Permanecer em uma postura enquanto um mosquitinho pica sua perna e ela coça, enquanto o suor do sol escorre pelo corpo, pode ser extremamente desafiador. Mas aí é que está o grande insight: na vida é exatamente a mesma coisa. Às vezes, tudo que podemos fazer é dar nosso melhor frente às adversidades.

Não adianta idealizar a prática perfeita e não reconhecer a realidade como ela é. Se está muito quente, talvez seja necessário reduzir o tempo de prática, ou adiá-la. Se a perna coça, às vezes é preciso parar e coçar. Não tem outro jeito.

Isso se chama adaptabilidade – justamente uma das habilidades que acho que mais teremos que desenvolver na próxima década (conforme mencionei neste artigo). Praticar Yoga em uma cabana me ensinou que às vezes precisamos simplesmente lidar com a realidade como ela se apresenta e desapegar dos planos idealizados.

Dançar com a vida: eis o caminho

Em meio a todos esses devaneios, também recordei alguns aprendizados que tive ao participar de um Workshop em 2019 sobre a Psicologia do Yoga. Uma das ministrantes do Curso, a maravilhosa Maria Nazaré Cavalcanti, proferiu uma frase que resume bem o que percebi ao praticar na cabana:

“A gente não pratica “Yoga” para ficar melhor em “Yoga”. A gente pratica Yoga para ficar melhor na vida”.

Por quê? Porque é justamente através da prática diária e contínua que esses insights vêm até nós. A frase de Pattabhi Jois também cabe perfeitamente aqui: “Pratique e tudo virá”. Todas as respostas, tudo aquilo que você precisa saber, você encontrará ao olhar para si mesmo.

Por isso, desejo que em 2020 consigamos colocar tudo isso em prática. Ter coragem de percorrer o caminho do autoconhecimento e do autoestudo. E que a Yoga continue presente nos tornando melhores nessa dança louca e mágica que é viver.

E aí, curtiu os texto? Me deixa saber aqui nos comentários! 🙂




Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.

Como você preenche sua sensação de vazio?

balões no ar

Imagino que, em algum momento de sua vida, você já tenha se flagrado com um determinado sentimento que eu chamaria de sensação de vazio existencial. Naturalmente, comigo também aconteceu. Descreveria a sensação como um paradoxo entre parecer que está tudo certo e, ao mesmo tempo, tudo errado.

É como uma coceirinha que faz você se perguntar: por quê? Mas é um porquê incômodo. Você acha bobo olhar para ele, sente que é piração da sua cabeça e decide ignorar. É aí que começa o verdadeiro problema. Ignorar o vazio existencial, logo quando ele aparece, gera um buraco de vazio existencial cada vez mais fundo.

Não sou nenhuma guru, mas falo por experiência própria: é preciso encarar esse vazio de frente, com coragem, se você quiser diminuir tal sensação em sua vida. 

Topa aprofundar a reflexão? Então, vou abrir meu coração aqui e compartilhar um pouquinho de como foi meu processo

Identificando os amortecedores por trás do vazio existencial

Há mais ou menos um ano, eu acreditava que tinha minha vida completamente sob controle (risos, muitos risos). Tinha um emprego legal, ia à academia 7 vezes por semana, ganhava um salário “ok”, mas que já me permitia realizar vários sonhos. Conquistei, até certo ponto, aquele tal de American Dream.

Só que aí…boom! Vazio. Volta e meia vinha aquela coceirinha e, mesmo fazendo terapia, tive vários insights sem nunca chegar à sua real causa. Nas sessões, a principal pauta era: trabalho. Trabalho, trabalho, trabalho. Até que, posteriormente, participei de um grupo de Coaching e tive mais clareza sobre o que acontecia na minha vida:

O trabalho era o centro de tudo. Era minha fuga do vazio. Que só gerava mais vazio.

O vazio ia e vinha porque, toda vez que eu tentava olhar para ele, o trabalho se tornava a pauta central novamente e várias outras coisinhas iam rolando para baixo do tapete. E hoje, justamente por amar tanto o que faço, AINDA preciso ter cuidado para não me tornar uma workaholic doida perigosamente próxima de um burnout.

Depois de mergulhar mais fundo na jornada do autoconhecimento, percebi que o trabalho é o meu amortecedor (talvez o seu também) – mas ele não é o único que existe. Há quem opte por um drink todos os dias, outras pessoas encontram esse conforto na comida, outras em festas, outras nas drogas e até no excesso de atividade física.

O primeiro passo para recuperar o equilíbrio é identificar esse amortecedor e começar a administrá-lo para, então, investigar a real causa do por trás dele. 

Como lidar com a sensação de vazio sem se machucar?

A vida às vezes parece muito dura e, sem os nossos amortecedores favoritos, encarar de frente o vazio realmente é assustador. Mas ao topar fazer essa jornada dentro de si mesmo, a recompensa do outro lado é incrivelmente linda e difícil de se transcrever em palavras. Sabe por quê?

Porque você vai descobrir que o vazio é seu amigo. Quando ele aparecer, você não vai mais ter tanto medo – vai encará-lo como uma oportunidade de rever o rumo do seu trabalho, dos seus relacionamentos, das suas escolhas de vida. Vai parar de olhar tanto para fora e começar a olhar para dentro.

E vou avisar: coisas muito loucas vão acontecer a partir daí

O mais louco de tudo? Você vai ansiar por espaços vazios na sua rotina. Momentos de contemplação, mais meditativos, com menos barulho e  compromissos. Vai descobrir a essência do minimalismo, perceber que se pode viver de forma mais leve, simples, fluida. Vai se sentir mais conectado à Natureza e sua beleza e aos outros seres humanos.

Claro que o processo não acontece do dia para a noite. Há altos e baixos. Mas, se eu puder dar um conselho, é: insira a meditação, a Yoga e a leitura de livros sobre autoconhecimento na sua rotina. São as formas mais simples de começar a contemplar o espaço vazio com menos temor e mais confiança.

Olhe para o vazio para construir uma vida mais feliz e com mais significado. Como escreve o mestre Yogananda, um dos meus atores favoritos quando o tema é espiritualidade:

“Os raios jubilosos da alma podem ser percebidos quando você interioriza sua atenção. Não procure a felicidade unicamente em roupas bonitas, pratos deliciosos e outras amenidades (os tais amortecedores que eu mencionei!). Eles aprisionarão sua alegria por trás das grades da exterioridade).

Faça as pazes consigo mesmo, olhe mais para dentro, evite ceder aos seus amortecedores. Ao elevar a sua consciência, aos pouquinhos você vai descobrir que a felicidade não é utopia.

Curtiu o texto? Me deixa saber aqui nos comentários!!

E, se quiser receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link!

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram

5 livros sobre sociedade para você repensar seu trabalho – e sua vida – em 2020

menina com livros e café

O clima de fim de ano já tomou conta da atmosfera, não é? 2020 se aproxima e parece que estamos, oficialmente, vivendo no futuro. Em menos de uma década, segundo projeções do Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações da Universidade de Brasília (UnB), metade dos empregos que existem hoje serão substituídos por robôs e pela automação.

Você já parou para refletir sobre isso em profundidade? Basicamente, significa que todos seremos afetados em algum nível, independentemente de que posição ocupamos (seja como colaboradores(as), microempreendedores(as) ou empresários(as)/gerentes de uma organização). O mundo está se transformando bem diante dos nossos olhos.

E precisamos estar preparados. Por isso, neste artigo, decidi compartilhar minhas dicas de 5 livros com reflexões pertinentes sobre a sociedade para que possamos direcionar melhor nossas ações em 2020 e no futuro, de modo geral – a nível pessoal e profissional.

Espero que possam ser úteis em sua jornada. 🙂

5 livros sobre sociedade para você repensar vida e carreira

Já abriu o Google Keep aí? Espie, abaixo, minhas 5 sugestões de obras para você ler, refletir e planejar seu 2020:

1.Sociedade do Cansaço

Já reparou que todo mundo parece estar mais cansado desde que os smartphones entram em nossas vidas? Esses pequenos dispositivos – muitas vezes geradores de ansiedade – nos colocam em uma frequência aceleradíssima. Parece que tentamos “competir” com a velocidade da tecnologia. E sempre perdemos.

É esse o tema do livro “Sociedade do Cansaço”, do filósofo alemão Byung-chul Han. Ele apresenta uma leitura da vida moderna como permeada por uma violência neuronal, com excesso de informação e zero espaço à contemplação. O volume de dados, para muitos, é de fato enlouquecedor.

Aqui, a reflexão é: se a tecnologia vai substituir muitas de nossas funções de qualquer modo, não seria melhor usarmos um tempinho para meditar, desacelerar e, quem sabe, tomar decisões mais sábias sobre nossas vidas e carreiras? Ir na contramão da manada pode ser fonte de extrema sabedoria. 

Quem sabe desacelerar um pouco não possa ser também uma meta para o seu 2020?

2. Qual é a Tua Obra?

Sou fã assumida do Cortella e creio já ter indicado o livro “Qual é a Tua Obra?” em outro artigo. Mas vale a pena indicar novamente, pois se encaixa muito bem no contexto aqui. Por quê? Porque nele o filósofo explica que, ao trabalharmos, não apenas “fazemos o trabalho”. O trabalho também “nos faz!”. Ele é parte de quem somos.

Ou seja, com tantas transformações pautadas pela tecnologia, teremos que trabalhar muito nossa resiliência profissional e nossa humildade. Quem achar que já sabe tudo está, literalmente, ferrado. Um conselho para 2020? Apaixone-se por aprender!

Prender-se a um ego muito inflado jamais foi tão perigoso.

3. Homo Deus

Harari é outro dos meus autores favoritos. Em “Homo Deus”, ele teoriza sobre como a transformação digital poderá gerar ainda mais desigualdade entre diferentes pessoas e países. Quem tiver acesso no futuro às melhores tecnologias por meio do poder aquisitivo (principalmente na área da saúde, terá vantagem BIOLÓGICA sobre os outros). Bizarro, não?

A obra me instigou a pensar, cada vez mais, sobre a importância de lutarmos contra a desigualdade, dar voz às minorias e pensar em como poderemos criar modelos sociais mais colaborativos. Afinal, não é segredo: desigualdade gera violência. E o mundo, definitivamente, precisa é de mais amor. 

4. Supercérebro

Doenças neurodegenerativas são assustadoras, não é? E, talvez justamente pela violência neuronal mencionada na obra de Byung-chul Han, os casos dessas patologias estão aumentando. A boa notícia é que, na contramão, a medicina está comprovando que o código genético não é o fator principal de influência sobre nossa saúde.

É isto mesmo: a ciência moderna demonstra que os seus hábitos de vida são tão relevantes para a sua saúde quanto seu DNA. O livro “Supercérebro”, do Deepak Chopra, fala justamente sobre isto: como os cuidados com sua alimentação e seus pensamentos podem influenciar sua rotina, melhorar sua produtividade e ajudar a evitar doenças.

Pessoalmente, acredito que investir na saúde é o melhor investimento que qualquer um pode fazer – até porque, sem ela, não realizamos nada. Neste artigo, indico 5 livros sobre o tema que ajudaram a transformar minha vida e minha carreira também. 

5. Nômade Digital: um Guia para Você Viver e Trabalhar Onde e Como Quiser

Também já recomendei anteriormente aqui o livro “Nômade Digital: um Guia para Você Viver e Trabalhar Onde e Como Quiser”, mas vale a pena mencionar mais uma vez! Você já parou para refletir sobre o fato de que, atualmente, com um computador e acesso à internet você pode trabalhar praticamente de qualquer lugar do mundo? As barreiras geográficas estão desaparecendo. 

E, quando o assunto é nomadismo digital – o lifestyle que envolve viajar E trabalhar -, a maior referência para mim é o Matheus de Souza. Ele já carimbou o passaporte em diversos países e traz dicas incríveis sobre como conciliar a estrada e a carreira.

Se você sonha em fazer seus próprios horários e trabalhar de onde quiser, a obra dele apresenta dicas preciosíssimas para chegar lá. Eu mesma me inspirei e escrevi um E-BOOK gratuito sobre trabalho remoto com um compilado de dicas minhas e insights que vieram também com o livro.

Aproveite para fazer a leitura e incluir nos planos para 2020 a possibilidade de trabalhar onde e como quiser, caso seja o seu sonho. 

Insights sobre o lado positivo da disrupção digital na sociedade do futuro

Em resumo, só para finalizar, penso ser incontestável que as transformações digitais vão balançar muitas estruturas sociais e profissionais nos próximos anos. Justamente daí a necessidade urgente de exercermos o tal do raciocínio crítico e aprimorarmos a busca pelo autoconhecimento – de modo a nos prepararmos. 

Embora possa parecer assustador pensar que muitas funções serão substituídas por robôs, acredito que há sempre um lado positivo em qualquer situação. Pois bem, aqui, creio que a melhor parte é justamente esta: o futuro é de inúmeras possibilidades. Não seremos mais restritos a um único cargo como “definição de quem somos”.

Vou dar meu exemplo pessoal: sou formada em jornalismo, atuo como produtora de conteúdo e ghost writer. E, no ano que vem, pretendo fazer uma formação e começar a dar aulas de Yoga! Não sei mais me definir por uma profissão específica. Sou um verdadeiro emaranhado de todas essas coisinhas.

O que quero dizer com isso é que, se tivermos a mente flexível, poderemos nos adaptar a todo e qualquer cenário. E eis que surge a verdadeira liberdade de sermos plurais, multifacetados e, quem sabe, até mais tranquilos e felizes do que hoje. 

Curtiu a reflexão? Já leu algum dos livros? Me conta aqui nos comentários que eu vou adorar saber!!

Aproveita e se inscreve também na minha Newsletter se quiser receber meus textos por e-mail e me acompanha lá no Twitter e no Instagram.

Observação: os livros indicados neste post contêm meus links de afiliada da Amazon. Ao comprar através deles, você ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa seguir escrevendo esses textos. Obrigada!

Por que os valores pessoais são essenciais na carreira de freelancer?

pedras

Você sabe quais são seus valores pessoais predominantes? Pode soar como um questionamento provocativo, mas ele é extremamente relevante – pode acreditar. Principalmente se você atua como produtor de conteúdo freelancer e exerce trabalho remoto na área do Marketing Digital (ou qualquer outra).

Talvez (assim como eu até bem pouco tempo), você nunca tenha parado para refletir sobre o fato de que , como “autônomo”, você também é como uma empresa. Na realidade, de forma bem pragmática, além de ser um prestador de serviços, você é sua própria empresa

Precisa gerenciar seu fluxo de trabalho, demandas, caixa, burocracia. É fácil se perder no meio disso tudo, não é? Sei bem. Mas é aí que os seus valores pessoais vão ser de extrema ajuda! Vou explicar o porquê

Topa aprofundar a reflexão?

O que são valores pessoais e por que são relevantes?

Valores pessoais são um conjunto de princípios que regem basicamente todas as ações em nossa vida (de forma consciente ou não). Eles são os pilares principais por trás das decisões que tomamos ou deixamos de tomar, pela forma como agimos em relação a outras pessoas e a nós mesmos.

Em corporações maiores, muitas vezes os valores e a missão são expostos ao grande público e disseminados também internamente. Por quê? Porque, a cada decisão tomada, os princípios éticos ali descritos devem ser respeitados (nem sempre isso ocorre, mas em um mundo ideal, assim deveria ser).

Sem valores bem definidos, em minha visão, uma empresa pode ficar perdida. Isso porque, sem um propósito e princípios norteadores, eventualmente todos os seres humanos (a base da organização) ficam sem direção – você já deve ter percebido isso em alguns momentos de crise existencial. Precisamos saber o que nos move.

No caso de um profissional freelancer, então, a confusão pode ser ainda maior. Afinal, trabalho e vida pessoal invariavelmente se misturam. Depois que você não precisa mais “bater ponto”, é só você com você mesmo. E, sem um bom alinhamento interno de valores, é muito fácil surtar e se perder.

Mas, então, como definir esses preceitos que vão guiar nosso trabalho – principalmente considerando que na carreira de freelancer eles vão se misturar à essência pessoal?

Abaixo, vou compartilhar um pouquinho de como construí – e identifiquei – meus valores em meio à minha rotina de trabalho.

Como definir seus valores pessoais?

Uma das melhores formas de descobrir os valores que vão nortear o seu trabalho é refletindo sobre aquilo que incomoda você. É isto mesmo: geralmente, aquilo que mais nos incomoda no mundo tem relação com o fato de ser contrário aos nossos valores.

Por exemplo: como jornalista, eu nunca consegui entender muito bem como produtores de conteúdo podem escrever textos mal embasados, sem dados de fontes de credibilidade – ou PIOR – copiarem conteúdos de outros produtores. Bingo! Descobri um dos meus primeiros valores: ÉTICA.

E decidi que a ética não seria norteadora apenas na produção do conteúdo, mas também em relação à cobrança de jobs e à relação com meus clientes, sempre feita com abertura ao diálogo. Isso me auxiliou em diversos momentos e trouxe credibilidade ao meu trabalho.

Outro ponto que sempre me incomodou: ter que fazer algo correndo, executar trabalhos sem qualidade. Eis que identifiquei meu segundo valor: QUALIDADE (em relação à entrega dos meus trabalhos e à qualidade da minha vida). Como sempre digo, prefiro ter menos clientes e ter tempo na rotina para praticar Yoga e meditar.

No fim das contas, isso também favorece o meu trabalho. Por fim, em meio a diversas transformações pelas quais passei na minha carreira, percebi que o que sempre me deu motivação no trabalho é o senso de CONTRIBUIÇÃO. Esse é o terceiro valor que escolhi.

Quando sinto que estou executando meu trabalho apenas por dinheiro e não tenho a sensação de estar contribuindo de alguma forma para tornar o mundo e a vida das pessoas melhor, tudo perde o sentido. Por isso, também procuro ter e manter clientes que estão alinhados à minha visão de mundo. 

Bem, isso é o que funciona para mim. Também procuro trazer valores como AMOR, CRIATIVIDADE e EVOLUÇÃO PESSOAL como norteadores, sempre. No entanto, é interessante lembrar que valores pessoais não são imutáveis. Como seres humanos, nós evoluímos no decorrer de nossa jornada (que bom, não é?) e nossos valores podem evoluir conosco.

O mais importante? Encontrar e manter, pelo máximo de tempo possível, essa paz de espírito proveniente do alinhamento dos seus valores com a rotina de trabalho e jobs. 

E você, já tinha parado para refletir sobre os seus valores? Me conta aqui nos comentários!!

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link!

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram

5 sites de referência para produtores de conteúdo (principalmente científico)

óculos sobre um livro

Atuo como produtora de conteúdo há quase cinco anos e, desde então, praticamente não se passa um dia nesta vidinha em que eu não pesquise sobre algum assunto específico em sites de referência. Em minha visão, não existe informação boa sem embasamento, contextualização e estratégia.

Aliás, penso que nessa era de desinformação e confusão, os bons produtores de conteúdo têm um papel social fundamental. Na contramão das Fake News, precisamos aliar nosso trabalho à oferta de textos escritos de forma criteriosa, com qualidade, respaldados por fatos reportados em veículos de credibilidade. Caso contrário, estamos prestando um desserviço.

Mas vamos lá ao que interessa: onde encontrar boas ideias, fontes e materiais para criar conteúdos impecáveis? Abaixo, compilei 5 sites que simplesmente adoro

TOP 5 canais de referência para inspirar e embasar conteúdos

Aproveite para acessar e já favoritar aí no seu navegador. 🙂

1. Science Daily

O Science Daily Traz em forma de releases as notícias mais atuais do universo da saúde/ciência. Tanto os títulos, quanto os temas e os próprios dados das pesquisas podem ser utilizados para embasar seus conteúdos (não só na área médica, mas em outros textos que exijam dados respaldados por pesquisas). 

2. Pubmed

O Pubmed é outro site que disponibiliza artigos científicos de periódicos e revistas que estão entre os mais respeitados do mundo, como o JAMA, Cochrane, Science e Nature. Mesmo sendo em inglês, se você tiver dificuldade de compreender pode usar a ferramenta de extensão de tradução do Chrome e não terá problemas.

3. Pinterest

Eu amo o Pinterest como fonte de conteúdo! Ele pode ser inspirador tanto em termos de imagens, quanto em chamadas para textos e links de sites que trazem informações sobre o tema pesquisado. Vale a pena buscar inspiração lá e reforçar o texto com dados dos outros sites que menciono aqui.

Como atuo com foco na área da saúde, perfis como o Food Revolution me inspiram muito. 

4. Medscape

O Medscape é um site que traz notícias super recentes das novidades da medicina e da ciência. É utilizado por muitos especialistas como referência, além de ter uma Newsletter super legal que envia as principais atualizações por e-mail. As próprias manchetes podem inspirar textos e títulos. 

5. Sites de notícias oficiais

Sempre procuro embasar meus textos por dados de sites OFICIAIS de notícias, como Folha de São Paulo, G1, Terra e Correio do Povo. Sempre desconfie de qualquer dado “oficial” publicado por veículos com nomes estranhos ou pouco conhecidos. Fontes como Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde também são boas opções. 

Como referenciar fontes no seu conteúdo?

Óbvio que, além de checar as suas fontes, você precisa referenciá-las no seu texto. Minha sugestão, se você produz conteúdo para redes sociais, é colocar um asterisco ao lado da palavra estudo e, no fim do post, escrever assim: *Fonte {nome do estudo + nome do periódico + ano da publicação}. Veja um exemplo aqui.

JÁ se você utilizar as fontes para escrever um artigo de blog com foco em SEO, sugiro que inclua os LINKS da pesquisa. Por exemplo: “um estudo conduzido com mais de 3.500 adultos que participaram de programas de meditação concluiu que…”. É uma escolha estratégica, porque utilizar links externos favorece a otimização do seu artigo nos buscadores.

É isso! Espero que as dicas sejam úteis para você. 🙂 Se quiser se aprofundar mais no universo de produção de conteúdo e trabalho remoto, disponibilizei um E-BOOK gratuito sobre o tema recentemente. Para baixar, basta clicar aqui

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link!

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram