O quadrinho que não comprei.

quadrinho all you need is less

Estou em uma loja enorme e elegante de decoração. Tudo aqui é lindo. Adoro ver essas “casas montadas” com tanta maestria. Impossível negar que são realmente incríveis. Não é por acaso que simbolizam o sonho de tanta gente. Mas não mais o meu.

Vejo um quadrinho na parede. “All you need is less”. “Tudo o que você precisa é de menos”. Dou risada sozinha. De todas as coisas na loja, o quadrinho é o que eu mais sinto vontade de comprar. “Seria meio paradoxal, né Rafaela?”, penso comigo mesma. É. Deixo de lado a ideia de comprá-lo.

De que adianta adquirir algo decorativo, se no futuro nem pretendo ter uma casa para colocar quadros? É nesse tipo de pequeno, mas emblemático momento, que percebo como minimalismo realmente deixou de ser um conceito e agora se transforma, de fato, em uma forma de existir no mundo para mim.

Menos um quadrinho aqui. Menos uma roupinha ali. Menos um carro. Menos um IPVA. Menos trabalho. Menos coisas. Mais tempo. Mais experiências.

Para mim, isso é minimalismo. É liberdade de escolha. É enxergar que por trás de cada bem adquirido, há tempo investido. Tempo que não volta mais. É enxergar com uma clareza - quase que assustadora - que às vezes o preço de comprar as coisas é muito alto.

E poder, ainda que com certa tristeza, deixar o quadrinho na loja. Tudo bem. Provavelmente, ele fará alguém com valores diferentes dos meus feliz. Não há problema algum nisso.

Hoje entendo que, no meu caso, aqueles R$53,00 podem ser melhor gastos em um café com um amigo, uma viagem pelo mundo ou mesmo algumas horas a menos de trabalho e extras de leitura.

Menos é mais.

Um cachorro me mordeu. E me ensinou lições poderosas sobre trabalho

cachorro de costas

Desde que comecei minhas aventuras nômades no início deste ano, prometi a mim mesma que iria exercer um olhar mais atento ao mundo e às pessoas ao meu redor. E foi assim que conheci Irlene*, quando peguei o último ônibus da Rodoviária de Porto Alegre com destino a Garopaba, em Santa Catarina. 

Como duas viajantes mulheres sozinhas, naturalmente bastou uma troca de olhares para começarmos a conversar. Falamos sobre trabalho, sonhos, família e morte. E, quando chegamos ao nosso destino, já havíamos trocado o número de WhatsApp e marcamos um chimarrão para prolongar a conversa.

No fim de semana, lá fui eu papear com Irlene. Ela estava hospedada na casa de uma amiga, com a missão de cuidar de seus cachorros enquanto esta viajava. Cheguei até a casa, dei um abraço nela e, rapidamente, fui fazer um carinho no cachorro...

Mas ele não estava tão afim de carinho assim

Abocanhou minha perna e meu braço, deixando alguns hematomas de presente. Aí está a prova:

mordida de cachorro

Foi um susto leve - AINDA BEM. Mas o episódio me fez refletir - e muito - posteriormente. Por isso, hoje decidi compartilhar aqui um pouco sobre o que aprendi diante da situação.

Devaneios sobre a mordida do cachorro e a vida profissional

Como eu costumo buscar explicações para tudo o que acontece na minha vida, fiquei pensando depois: “afinal, que lição esse cachorrinho quis me ensinar?”. Cheguei a algumas conclusões que se aplicam tanto ao mercado de trabalho, quanto à vida de modo geral:

  • Às vezes, queremos impor nosso posicionamento e nossa forma de pensar em situações corporativas sem nem ao menos antes pedir licença ou abrir a mente para ouvir o outro lado. Ainda que na melhor das intenções. Eu fui acariciar o cachorro sem nem antes perguntar se era bravo. Lição aprendida.
  • Em sintonia com o tópico anterior: o trabalho geralmente envolve muito mais do que    apenas tarefas. Envolve lidar com outros seres humanos. Muitas vezes, acabamos nos metendo em furadas por opinar sobre situações que não nos dizem respeito e querer resolver os problemas dos outros, quando às vezes nem somos capazes de lidar com os nossos!

Não adianta querer acariciar quem não quer carinho. Não cabe a nós querer mudar a forma de outras pessoas agirem. Podemos apenas ser EXEMPLO.

  • Cada ser que habita este planeta tem uma história que o influenciou a ser exatamente da maneira como é. Depois que o cachorro me mordeu, Irene me contou que ele é adotado. Quando morava na rua, apanhava muito. Por isso, quando alguém estende a mão para acariciá-lo, ele acha que vai sofrer e se defende.

Olha bem a profundidade disso! E vai dizer que com as pessoas não é assim mesmo? Muitas vezes, pessoas abusivas no ambiente de trabalho são duras assim porque a vida as maltratou muito. Compreender isso já é um passo enorme para lidar melhor com qualquer um que nos trate mal.

Veja bem: não estou dizendo que está tudo bem aceitar desaforos. Mas a compreensão sempre é o melhor caminho para começar a resolver conflitos, em minha visão. E não só na minha...

Compreenda mais, julgue menos

No clássico livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, Dale Carnegie apresenta um argumento semelhante ao que busquei trazer neste texto. Ele pontua que, para que possamos cultivar relacionamentos sadios no ambiente de trabalho - e fora dele também -, precisamos saber exercer a empatia. Saber se colocar no lugar do outro. 

“Em lugar de condenar os outros, procuremos compreendê-los. Procuremos descobrir por que fazem o que fazem. Essa atitude é muito mais benéfica e intrigante do que criticar; e gera simpatia, tolerância e bondade” - Dale Carnegie

De minha parte, claro que não foi legal levar uma mordida de cachorro. Mas eis mais uma prova de que tudo depende do olhar. Uma situação super chata me ensinou uma série de lições valiosíssimas, das quais sempre me lembro diante de um dia complicado.

Sou grata ao cachorro por ter me mordido. Ele me ensinou. Eu aprendi com ele. E, bem ou mal, agora tenho mais uma cicatriz e outra boa história para contar

*nome fictício.

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Qual é o roteiro da sua vida?

pessoas andando de costas

Eu adoro caminhar a pé pela minha cidade, com os fones de ouvido no volume máximo, fingindo que tem uma câmera me acompanhando e que estou dentro de um filme. Soa bem bizarro, eu sei. Mas eu tenho certeza que você já fez isso pelo menos uma vez na vida.

Se não caminhando, talvez olhando pela janela do ônibus ou dividindo um pôr do sol com aquela pessoa especial. Não minta, eu sei que já fez. E, caso nunca tenha feito, eu recomendo tentar. É realmente muito bom.

Já parou para pensar se a vida realmente fosse um filme? Quais histórias você gostaria de criar? Como seria o roteiro? Quais seriam as grandes reviravoltas? Desde que comecei a trabalhar como nômade e viajar mais neste ano, passei a descobrir que há histórias incríveis nos lugares mais óbvios. Basta uma conversa com um estranho para perceber.

Se a gente realmente olhar com atenção, é capaz de notar que a vida de cada um de nós daria, literalmente, um filme. Há dores, prazeres, desprazeres, emoções gostosas e outras profundamente dolorosas.

O mais importante é sabermos que, nesse filme louco, além de personagens, nós podemos assumir o lugar de diretores. A gente pode ousar sonhar com a vida que deseja ter. E, até certo ponto, criá-la.

Não é para soar algo muito “coaching”, mas eu realmente quero argumentar sobre isso. Vamos aprofundar?

 O script padrão

Se a gente fosse analisar o roteiro padrão da vida da grande maioria das pessoas, provavelmente seria algo assim: escola, faculdade, trabalho, casa, carro, filhos, aposentadoria, velhice e morte. Há quem goste de seguir um certo script padrão. E está tudo bem. Cada pessoa é livre para decidir o que fazer da própria vida.

Mas eu, particularmente, acho que a vida merece um temperinho a mais. E as pessoas mais inspiradoras que acompanho também ousaram fugir dessa sequência padrão.

Recentemente, assisti na Netflix um episódio da série “My Next Guest Needs No Introduction” - programa de entrevistas com o David Letterman - no qual a convidada foi a também apresentadora Ellen Degeneres. Caramba, que mulher inspiradora!

Basicamente, ela ousou sair do armário em uma época em que ninguém ainda fazia isso, arriscou a carreira, teve de se reinventar completamente na televisão e, atualmente, é um símbolo de força e empoderamento para o mundo. E uma das comediantes mais conhecidas e respeitadas do globo.

E sabe o que é o mais legal de tudo? Essa é a história dela. Por isso, provoco: qual é a história que você quer escrever? A minha envolveu ressignificar toda minha vida, minha relação com o trabalho, buscar uma forma mais minimalista de viver - com menos coisas e mais experiências.

Mas você não precisa ser igual a mim.

Cada um de nós tem uma identidade única, sonhos únicos, características únicas, potencialidades únicas. Mas, então...

Como criar um roteiro incrível?

Depende de você. Infelizmente, essa resposta eu não tenho. Mas acho que o que eu quero dizer é que é possível buscar uma vida mais alinhada com o que você acredita.

Talvez isso resulte em abrir o próprio negócio. Uma loja. Um restaurante. Ou talvez você decida que realmente quer seguir o script padrão: casar, ter filhos, uma casa, um carro. Mas, por favor, não se prenda somente a isso por CONVENIÊNCIA.

A vida pode ser muito, muito mais.

Vivemos na era da tecnologia, da informação. As possibilidades são infinitas. Quando entrei na faculdade, jamais imaginei que estaria hoje trabalhando em casa, para uma agência de outro estado, fazendo meus próprios horários e ainda escrevendo - que é o que eu realmente AMO fazer na vida.

Não siga o mesmo roteiro que os outros somente porque é mais cômodo. Seja o(a) protagonista e o diretor(a) criativo de seu espetáculo.

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Como a escrita afetuosa pode transformar sua vida, seu trabalho e seu conteúdo?

capa do livro escrita afetuosa

Há leituras que tocam algum lugar além da mente. Elas fazem cosquinha na alma. Assim foi com o último livro no qual mergulhei: “Como Se Encontrar na Escrita: o Caminho para Despertar a Escrita Afetuosa em Você” - da jornalista Ana Holanda. Difícil ser sucinta ao descrevê-lo, mas basicamente é uma obra sobre como se (re)encontrar através das histórias e das palavras.

Soa maravilhoso, né? De fato, é.

OK. Devo admitir que sou suspeita para falar. Como jornalista, leitora fervorosa e produtora de conteúdo, tudo que envolve escrita já me faz brilhar o olho. E aí tem também o fato de que o livro chegou aqui em casa de surpresa, enviado pela minha maravilhosa gestora de conteúdo na Like Marketing - e amigona do coração - Sabrina Bender.

Tinha tudo para ser incrível já logo de cara. Mas os insights foram ainda mais profundos do que eu esperava. Por isso, neste post quero compartilhar alguns com você. Topa aprofundar?

Então, vamos começar pelo início: 

O que é a Escrita Afetuosa, afinal?

Logo no primeiro capítulo de sua obra, Ana sumariza o que é o conceito de “Escrita Afetuosa”, cunhado por ela. Em linhas simples, trata-se de uma escrita com alma, com envolvimento, com presença e vulnerabilidade. Para escrever com profundidade e afeto, portanto, o leitor precisa antes fazer um mergulho em suas próprias emoções e sentimentos.

Ou seja: a Escrita Afetuosa demanda autoconhecimento. Um reconhecimento de identidade que você vai colocar no seu texto. Um DNA que é só seu. A sua forma de enxergar o mundo. E se perceber nele. 

Neste TED incrível, abaixo, Ana também aprofunda um pouco mais a definição.

“É preciso se apoderar da palavra e entender que uma boa escrita está relacionada com a maneira como se olha para a vida. Existem boas histórias para serem contadas em todos os lugares. Elas podem brotar dos encontros mais simples e despretensiosos. Tudo depende do olhar”

Aí está o grande “pulo do gato”. Escrita Afetuosa, por mais estranho que possa soar, não é sobre escrever bem, ou procurar de forma mandatória colocar emoção nas palavras. É sobre olhar ao seu redor e voltar a sentir. Como diz a jornalista, todos os dias, quando o despertador toca e você se levanta, há uma nova história prestes a começar.

Exercer esse olhar humano, atento e curioso é indispensável para qualquer escritor. E produtor de conteúdo também.

Escrita Afetuosa x Produção de Conteúdo: será que combinam?

Não por acaso, enquanto lia o livro da Ana, lembrei várias vezes da Rejane Toigo - nossa mente estratégica na Like Marketing. No seu curso recém-lançado - o Criadores de Conteúdo - ela nos instiga a perceber como há inspirações para bons conteúdos por todos os lados.

Nos livros. Nos filmes. Nas músicas. Nas conversas. Em “Escrita Afetuosa”, Ana diz que é possível colocar alma em qualquer texto. Seja sobre política, negócios, imigração, marketing digital - ou, como é nosso caso na Like - saúde. É uma questão de aprender a ser mais curioso, a estudar e se abrir ao mundo. Assim, tudo vira inspiração.

Um bom produtor de conteúdo precisa ter ideias originais, saber pensar em headlines que captem a atenção de imediato. Muitas vezes, precisa também mergulhar no universo do seu cliente, de modo a ser capaz de interpretá-lo e comunicar sua essência através da linguagem. 

Nada disso é possível se ficar somente no seu mundinho e não souber enxergar, de fato, o que acontece ao seu redor. As palavras brotam de nós mais facilmente quando estamos conscientes e atentos. E os resultados - tanto no Marketing Digital, quanto na vida - são incríveis quando aquilo que escrevemos consegue tocar, impactar, transformar a realidade do outro. É lindo. 

“A escrita pressupõe intensidade, assim como a vida” diz Ana. 

É isso. É exatamente isso.

Que possamos fazer cada vez mais bom uso da palavra como instrumento de transformação - seja através dos livros ou dos conteúdos que publicamos diariamente em nossas redes e nas redes de nossos clientes. Que possamos colocar alma em tudo aquilo que escrevemos e propagamos nesse universo paralelo chamado internet. 

*Observação: os links de livros e cursos contidos neste texto fazem parte de programas de afiliação. Ao comprar através deles, você ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa continuar escrevendo aqui. 🙂

Pelo que vale a pena lutar?

foto de aaron swartz

Ando em uma fase de questionar absolutamente tudo. Por que as coisas são como são? Por que trabalhamos? Por que comemos o que comemos? Por que compramos casas? Por que queremos dinheiro? Por que tivemos de ir à escola? O que a escola fez da gente? O que a sociedade faz da gente?

Sim, às vezes viver dentro da minha cabeça pode ser meio enlouquecedor. Mas, ao mesmo tempo, questionar tudo isso tem aberto caminhos muito libertadores. Ao buscar as respostas para tais perguntas, me deparei com algumas figuras inspiradoras.

Figuras, estas, que também tiveram seus questionamentos e ousaram quebrar paradigmas já pré-estabelecidos.

Vamos a alguns exemplos.

Pelo que eles lutaram?

Recentemente, ao revisitar um livro de colunas da maravilhosa jornalista Eliane Brum - “A Menina Quebrada” - rememorei a história de Aaron Swartz. Ele foi o que eu chamaria de “ativista digital”. Acreditava que todos os documentos que, por lei, são de acesso público deveriam estar disponíveis na internet.

Tentou disponibilizá-los ao mundo e, frente a uma ameaça de mais três décadas na prisão, suicidou-se. Ele tinha 26 anos. 

Também há pouco tempo assisti no Youtube a uma entrevista da ativista Luisa Mell. Vou disponibilizá-la aqui abaixo. Me emocionei. Aliás, me emociono. Ela fala com paixão da causa pelos animais. Da política suja por trás da indústria da carne. E da crueldade humana. Dedica absolutamente toda sua vida a isso. 

É duro, mas ela luta. E faz a diferença. Aliás, Luisa foi uma de minhas inspirações para adotar, de vez, o veganismo como estilo de vida.

Há menos de um mês, me aventurei também lendo a biografia de Malala Yousafzai: “Eu Sou Malala”. Sim - a ativista paquistanesa que, em 2014, ganhou o Nobel da Paz. Foi a mais jovem pessoa na história a receber essa condecoração. 

Como não se inspirar com a vida de uma menina que, mesmo diante de ameaças de morte, recusou a calar-se? Sua causa era muito clara. Sua missão, irrevogável: defender o direito de todas as mulheres no mundo à educação. Juro que chego a me arrepiar. 

E o mais louco é que todas essas pessoas são simplesmente....pessoas. Como eu e você. Se elas podem mudar o mundo, por que não nós? Por que não eu ou você?

Escrevo essas palavras com cautela, pois não quero dar uma pegada coaching a este texto. Mas a grande verdade é que vida realmente só tem sentido quando contribuímos e alinhamos nossas ações aos valores nos quais acreditamos. Quando colocamos nossos talentos à disposição de causas que defendemos.

No livro “Desperte seu Gigante Interior”, Anthony Robbins (há de se admirar esse cara, por mais louco que seja), escreve:

“Se queremos o nível mais profundo de realização na vida, só podemos alcançá-lo de um modo: decidindo o que mais prezamos, quais são nossos valores superiores e, depois nos empenhando em viver por eles (...) Todos nós respeitamos pessoas que defendem aquilo em que acreditam, mesmo que não concordemos com suas ideias sobre o que é certo ou errado. Há poder em indivíduos que levam suas vidas congruentes, em que suas filosofias e ações são a mesma coisa”.

Escolha suas lutas. Com sabedoria

Os exemplos que acabei de apresentar são de pessoas “grandes”, com extrema visibilidade. Mas eles são ilustrativos. A grande verdade é que não precisamos ser “famosos” ou ter um número grande de seguidores para lutar pelo que acreditamos. Aí está a crença que, muitas vezes, nos impede de agir. 

Comumente, acreditamos que defender causas é somente algo que um ativista, ou Gandhi ou uma Madre Teresa de Calcutá faria.  Mas a realidade é que você pode mudar o mundo diariamente. E mais - pode alinhar esse propósito até mesmo com o seu trabalho

Eu, por exemplo, fui trabalhar na Like Marketing por acreditar nos VALORES que seus clientes propagam: mais saúde e qualidade de vida à população, uma medicina preventiva, mais natural, mais humanizada. Hoje, sinto que prestar serviço a essas pessoas é, de certa forma, contribuir para um mundo melhor. 

Todos os dias, sinto que estou oferecendo algo de bom às pessoas, de alguma forma. Penso que faço alguma diferença no mundo, por menor que seja. Isso dá sentido à minha vida. Me preenche. Me faz ter vontade de trabalhar. Parece blablabla motivacional, mas juro que não é.

A grandiosidade está também nas pequenas ações. Lute pelo que você acredita nas coisas mais simples. Comece pela sua alimentação. Ou quem sabe experimente praticar a não-violência nas suas atitudes cotidianas. Falamos tanto dos políticos. De direita e de esquerda. Mas e as nossas atitudes?

Bem recentemente, em uma discussão política no WhatsApp, soltei uma frase sem querer que acabou até virando citação no Instagram da Rejane Toigo: “as pessoas não escutam nada que a gente fala. Elas podem apenas se inspirar no que a gente faz”. 

Se você está em um trabalho que não está alinhado com seus valores, procure mudar. Ou, pelo menos, traçar um plano de ação para transformar essa realidade. É muito desperdício deixar seus talentos correrem pelo ralo por algo em que você não acredita.

Aja. Descubra pelo que VOCÊ entende que vale a pena lutar. E lute. 

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Devaneios sobre como as conexões acontecem: no conteúdo e na vida

dois homens se abraçando

A Netflix liberou recentemente novos episódios de uma série chamada Queer Eye. Já acompanhei alguns e, volta e meia, me pego chorando. Não sei se por alegria, tristeza, ou talvez uma misturinha entre os dois. 

De forma bem resumida, trata-se de um reality show em que um grupo de 5 homens gays (The Fab Five, honey) entram na vida de uma pessoa - assim mesmo, bem aleatoriamente - para fazer uma profunda transformação. Uma mudança que engloba não só o estilo, mas também a relação dela com a comida, com a casa, com a família. 

O que me comove na série é ver como a pessoa verdadeiramente se TRANSFORMA após a chegada deles. Geralmente, as “intervenções” são feitas por eles em seres humanos que se doam TANTO aos outros que acabam esquecendo de si mesmos. Não lembram mais o que é ter um estilo próprio. Cozinhar a própria comida. Cuidar da pele, dos cabelos, do corpo. 

E a intervenção do grupo é feita de forma tão genuína, honesta e amorosa que é impossível não ser impactado pelo “antes e depois” das vidas tocadas por eles. Toda essa introdução apenas para dizer que Queer Eye tem me feito refletir sobre como as conexões humanas acontecem.

Cheguei à seguinte conclusão:

A dor é o que nos conecta

No desenrolar dos episódios da série, fica nítido isto: para que uma pessoa que perdeu totalmente a conexão consigo mesma, com sua essência, abrir-se para SENTIR de novo é complicado. E, na produção do Netflix, JUSTAMENTE o que faz as pessoas abrirem sua dor - permitindo-se sentir para, então, curar - é a conexão com a dor do outro.

Os 5 Fab Five, simplesmente por serem homossexuais, simbolizam um grupo de minoria. A cada episódio, eles também compartilham um pouco do sofrimento de suas histórias. Provando que, por mais dura que a estrada tenha sido, há possibilidade de superação.

É nesse momento em que a dor deles encontra a dor da pessoa que estão transformando - ainda que suas dores “originais” sejam completamente distintas - é que a conexão ocorre. A partir desse momento, a pessoa se entrega à mudança. Se permite aceitar ajuda. Recomeçar. 

Na vida e no conteúdo também é assim. A gente só se permite ser tocado quando se IDENTIFICA. E tem algo que nos identifique mais que a dor? Tem coisa mais chata que um conteúdo que não conecta, que não dialoga, que não traz verdade alguma nele? Que não tem propósito, visão, exposição?

Acho que passamos da era só das fotinhos de recebidos, hashtags e imagens exageradamente editadas. Ainda bem. Até os likes no Instagram se foram. Quer se destacar? Agora o negócio é aprofundar

Moral da história:

Não esconda sua dor. Você não é perfeito(a). Nem eu.

Nenhum de nós é. Mas até agora há pouco, nada disso era valorizado. Agora temos a oportunidade de começar a fazer diferente. Sobre o que sua audiência realmente quer saber? E como você pode comunicar isso colocando um pouquinho de você - ou do seu cliente - na mistura? Como você pauta seu conteúdo? Suas linhas editoriais exprimem sua verdade?

Podem parecer questionamentos inofensivos, mas eles são absolutamente essenciais. Em nossa experiência na Like Marketing, quanto mais a pessoa se enxerga no cliente e se identifica com ele, melhor é o resultado nas redes. E não estou só falando da alegria. Estou falando dos momentos difíceis, que também são compartilhados.

Eu acredito que os resultados no Marketing Digital podem ser muito melhores quando largamos apenas as frases motivacionais e vamos além. E, como amante da internet, torço para que ela seja inundada por textos, vídeos e imagens cada vez mais pensadas para conectar - e menos “blablabla” fake com o objetivo único de vender. (alguém ainda cai nessa?).

Em resumo, torço por mais conexões verdadeiras. Sejam elas no mundo real ou virtual.

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MATERIALISMO: um mergulho na doença do século 21

caixas de armazenamento

Recentemente, comecei a perceber que existe uma doença que mata mais que câncer, obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares. Uma patologia realmente séria, considerando que as que acabo de mencionar já são verdadeiras epidemias aqui no ocidente. 

Mas que doença seria capaz de tirar mais vidas que o câncer, que já soma quase 10 MILHÕES óbitos por ano no mundo; a obesidade (que já atinge 20% das pessoas no Brasil); as doenças cardiovasculares (que matam mais de 300 mil brasileiros anualmente) e a diabetes (que tira mais de 72 mil vidas)?

Trata-se de uma doença chamada MATERIALISMO

Pode até soar um pouco sensacionalista, mas na verdade não é. 

Não é porque a raiz de TODAS as DEMAIS doenças citadas aqui possuem, de certa forma, relação com o âmbito emocional. SIM: até mesmo o câncer, como afirma sabiamente o Dr. Ítalo Rachid - médico especialista em Ciências da Longevidade Humana - é uma doença associada a modelos mentais.

Tudo aquilo que pensamos, sentimos e expressamos ao mundo afeta fortemente o funcionamento de nosso organismo. E é justamente isto que a doença que denomino materialismo faz: seus sintomas INCLUEM uma profunda desconexão com seu verdadeiro eu, sua essência, seu propósito de vida.

Eu já fui acometida pela doença materialista. Na verdade, penso que estou em processo de RECUPERAÇÃO. De certo modo, creio que todos nós que vivemos em uma sociedade baseada no consumo temos resquícios de materialismo no corpo, na mente e no espírito.

Talvez nem seja possível atingirmos uma recuperação completa. Mas dá pra aliviar um pouquinho o vazio e encontrar uma vida com mais propósito. É o que tenho descoberto.

Topa aprofundar? Em caso positivo, te convido para...

Um mergulho no CONCEITO de MATERIALISMO

No livro o  “O Caminho da Perfeição”, o já falecido iogue C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada escreve que o MATERIALISMO, baseado na tentativa de TORNAR PERMANENTE tudo aquilo que é IMPERMANENTE, é a principal causa de sofrimento das pessoas no século em que vivemos.

Queremos uma bela casa. Um lindo iPhone. Viagens incríveis. Restaurantes maravilhosos. Prazeres infinitos. E tudo bem querer isso. O problema é que a felicidade nunca está nesse “lado de fora”. Precisamos saber porque queremos o que queremos. E o quanto é SUFICIENTE para nós.

C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada escreve:

“Pessoas materialistas vivem cheias de ansiedade, pois aceitaram como real aquilo que é impermanente. (...) esta é a doença material. No mundo material, as pessoas sempre tentam CONQUISTAR algo que não é permanente. Vivemos atarefados tentando adquirir conforto para este corpo, sem levar em consideração que hoje, amanhã, ou daqui a 100 anos esse corpo se acabará”.

Diz ele também que, quando não nos aprofundamos no caminho espiritual, é inevitável que nossa mente se volte ao materialismo. A MENTE HUMANA precisa se ocupar com algo. E, se não for com um processo de AUTOCONHECIMENTO, de olhar para dor, de contribuir ao mundo e às pessoas e de entender o dharma (propósito de existir), ela se volta aos desejos materialistas.

Ao desejo de possuir coisas, pessoas, situações. Daí nasce a dor - uma vez que jamais teremos esse pleno CONTROLE de tudo. 

Mas, afinal...

Por que o MATERIALISMO adoece?

Já que apresentei o conceito, agora vou explicar meu argumento de que o materialismo realmente ADOECE. Há alguns dias, tomando café com um amigo querido, passamos a divagar sobre MINIMALISMO que, de certo modo, é um “remédio” ao materialismo. Chegamos à seguinte conclusão:

“Tudo aquilo que possuímos é um peso. Tudo que você tem, lhe custa algo para manter. Seja dinheiro, energia, tranquilidade mental ou - aí vem o principal - TEMPO. Esse é o ativo mais precioso que o materialismo nos rouba”.

Meu amigo usou uma analogia incrível. Imagine que tudo que você COMPRA ou CONSOME será algo que você terá que carregar nas costas. Imagine o PESO de tudo sobre os seus ombros. 

No nomadismo digital, essa analogia quase abstrata se torna basicamente real. Você percebe, empiricamente, que quanto menos coisas você possui, mais fácil é percorrer o mundo.

Por isso, no meu processo, viver o nomadismo digital, buscar o minimalismo (menos trabalho, mais experiências) tem sido uma ferramenta de CURA dessa doença que chamo de materialismo. 

Então quer dizer que todo mundo deveria virar nômade? Claro que não. Mas levar essa FILOSOFIA à vida, almejar menos coisas, priorizar pessoas, vivências, experiências em detrimento de roupas, objetos e posses é, em si, uma atitude curativa

Em meu processo, hoje tudo que eu quero é querer menos. E me conectar mais.

E você? Tem feito essa busca? Já tinha parado para pensar sobre tudo isso? Se quiser, compartilha o processo aqui comigo que eu vou amar saber. 

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Bem-vindos à Era da Vulnerabilidade

olho aberto

Desde que a maravilhosa Brené Brown entrou em cena com seu incrível TED (The Power of Vulnerability) e, posteriormente, no Netflix com sua palestra (Call To Courage), a palavra VULNERABILIDADE tem ganhado enfoque. 

Diz ela, com extrema sabedoria:

“Ficar vulnerável é um risco que temos que correr se quisermos experienciar conexão.”

No contexto da produção de conteúdo e das mídias digitais, antes mesmo de Brené entrar em cena, confesso que eu já havia reparado em uma mudança de ares. 

Quando o Instagram estourou, por exemplo, nosso barato era observar - com um certo tom de inveja - a vida inacreditável das blogueiras com suas viagens incríveis e rotinas fitness, né? (Olha eu sendo vulnerável aqui e confessando: eu SUPER era essa pessoa).

Mas algo mudou nos últimos tempos. Me parece que, aos poucos, essa “distância” entre o que é a VIDA REAL de uma pessoa e o que se posta no Instagram começou a se mostrar mais óbvia. Ficou mais difícil acreditar que a realidade das blogueiras - e de nossas PRÓPRIAS vidas - é realmente tão incrível quanto os Stories e o feed.

Eu, pelo menos, não caio mais nessa. Mas enxergo a transformação embalada pela “onda da vulnerabilidade” com extremo otimismo. Afinal, não deveriam as redes sociais atuarem como uma EXTENSÃO de nossas conexões REAIS

Claro que não precisamos documentar e jogar nossa tristeza na cara do mundo. Mas creio fortemente podemos ressignificar a forma como produzimos conteúdo, trazendo um pouquinho mais de VERACIDADE a ele. 

Estamos nas redes porque queremos conexões. Como se conectar com alguém que nunca tem problemas se, no fundo, sabemos que todo SER HUMANO enfrenta algum tipo de dificuldade? Como se conectar com alguém de quem você é fã, mas você sabe que só quer seus likes….nunca respondeu a um comentário seu e, provavelmente, nunca responderá?

Para ilustrar melhor, vou trazer um exemplo recente de vulnerabilidade na produção de conteúdo. E, para ser completamente honesta, o exemplo vai ser meu. 

Na semana passada, publiquei um texto falando sobre como a Yoga tem me ajudado a lidar com minha ansiedade (sou muito, muito, muito ansiosa) e a melhorar minha produtividade. Para minha surpresa, foi um de meus conteúdos mais lidos até agora.

Por quê? Porque eu fui vulnerável. Abri ao mundo meu problema e descobri, no fim das contas, que é um problema de muita gente. 

E olha só que incrível: eu me senti acolhida, como escritora do texto - e como pessoa com ansiedade. Ao mesmo tempo, meus leitores também se sentiram compreendidos (muitos comentaram que a Yoga tem feito milagres em suas vidas). 

Por isso, se você trabalha com produção de conteúdo, minha sugestão é: TORNE seuCONTEÚDO VULNERÁVEL. Assuma quem é você nas suas histórias (o bom e velho storytelling). Não só o lado bonito da sua vida. Quem sabe os perrengues que você passa também não sejam boas fontes de inspiração para fazer novas amizades no mundo virtual - e, posteriormente, até no mundo real?

Quem sabe as DORES que você experimenta não são também as dos seus clientes, amigos ou ambos? Se é verdade o que Brené diz - que a vulnerabilidade é o que nos CONECTA (e creio fortemente que sim, pois NEUROLOGICAMENTE fomos programados para buscar conexões), mostrar que às vezes você também se sente inseguro ou frustrado pode ser bom para o seu negócio.

E para sua alma também.

YOGA e PRODUTIVIDADE combinam?

meninas praticando Yoga

Quando chego no estúdio para uma aula de Yoga, minha mente ainda está no modo “dia”, aceleradíssima. Em outras palavras, ainda estou pensando se respondi todos os WhatsApps pendentes, se já chequei o conteúdo de todos os meus clientes, se comprei tudo o que precisava no supermercado.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Não sou diferente de você. Ao pisar no tapetinho, ainda tem um mundo de outras mil demandas que parecem ser mais importantes do que estar ali, parada, fazendo posturas e respirando. 

Acontece que tenho aprendido a ter determinação para SILENCIAR essa mente agitada. A mente nunca quer ser silenciada. Mas é só quando efetivamente a calamos e nos permitimos parar e RESPIRAR que percebemos: não somos ESCRAVOS dela. É aí que a mágica acontece...⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Quando a aula de Yoga termina, com o mantra da paz, tenho novamente perfeita CLAREZA de que não SOU a minha MENTE. A minha mente é um instrumento, que devo utilizar a meu favor - e não contra mim. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Como mágica, parece que tudo está novamente em ordem: lembro que comprei tudo o que precisava no supermercado, que as questões urgentes dos meus clientes já estão em ordem. E sinto que, no outro dia, serei capaz de FOCAR e dar meu melhor novamente.⠀⠀

A gente precisa se permitir parar às vezes. YOGA é FOCO. YOGA é ferramenta de PRODUTIVIDADE. Não pense que você perde uma hora do dia. Você ganha o dobro em agilidade, que é fruto de uma mente ordenada.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Melhor ainda: você resolve os problemas mais RÁPIDO, com menos CONFUSÃO e DESGASTE. Não importa se você trabalha produzindo conteúdo para a internet como eu, gerenciando uma loja, ou atendendo pessoas. Yoga é salvação pra todo mundo, na minha humilde opinião.

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Por que criamos sofrimento em nossas carreiras e relacionamentos?

atriz de Dor e Glória

Esse questionamento ecoa em mim desde que saí do cinema no último sábado, depois de assistir ao longa francês “Memórias da Dor”, com uma fotografia e narrativa tão frias quanto era a noite de inverno em Porto Alegre do lado de fora.

O filme acompanha a saga trágica da francesa Marguerite Duras durante a II Guerra Mundial, após seu marido, membro da Resistência, ser preso quando os nazistas ocupam a França.

A atriz Mélanie Thierry, que a interpreta, é a PRÓPRIA FACE da DOR. Às vezes me pego pensando: é inimaginável que o mundo já tenha presenciado tamanho martírio...

E aí entra a grande questão:

Por que nós, em pleno século 21, nos apegamos a sofrimentos tão pequenos? Por que sofremos por coisas às vezes tão banais, como não ter o último iPhone? Por que perdemos tempo falando e observando a vida alheia? Criando sofrimento pela comparação? 

Por que ainda não aprendemos a honrar nossos antepassados sem REPETIR o sofrimento, mas sim criando uma vida com mais SENTIDO? Será que, como humanidade, ainda não nos perdoamos? 

Por que nos mantemos, tantas vezes, trabalhando em empregos dos quais não gostamos para comprarmos coisas de que não precisamos? Será que ainda enchemos os carrinhos do supermercado pelo input do medo da escassez que ficou em nosso DNA? Se temos paz, por que não a desfrutamos e procuramos criar modelos de vida e trabalho que nos proporcionem um senso maior de felicidade? 

A História diz muito sobre quem somos hoje. É por isso que conhecimento é libertação. Que possamos criar menos dor e desfrutar mais da alegria, encontrando formas de trabalho que nos permitam, verdadeiramente, contribuir para um mundo mais harmônico.