Como você preenche sua sensação de vazio?

balões no ar

Imagino que, em algum momento de sua vida, você já tenha se flagrado com um determinado sentimento que eu chamaria de sensação de vazio existencial. Naturalmente, comigo também aconteceu. Descreveria a sensação como um paradoxo entre parecer que está tudo certo e, ao mesmo tempo, tudo errado.

É como uma coceirinha que faz você se perguntar: por quê? Mas é um porquê incômodo. Você acha bobo olhar para ele, sente que é piração da sua cabeça e decide ignorar. É aí que começa o verdadeiro problema. Ignorar o vazio existencial, logo quando ele aparece, gera um buraco de vazio existencial cada vez mais fundo.

Não sou nenhuma guru, mas falo por experiência própria: é preciso encarar esse vazio de frente, com coragem, se você quiser diminuir tal sensação em sua vida. 

Topa aprofundar a reflexão? Então, vou abrir meu coração aqui e compartilhar um pouquinho de como foi meu processo

Identificando os amortecedores por trás do vazio existencial

Há mais ou menos um ano, eu acreditava que tinha minha vida completamente sob controle (risos, muitos risos). Tinha um emprego legal, ia à academia 7 vezes por semana, ganhava um salário “ok”, mas que já me permitia realizar vários sonhos. Conquistei, até certo ponto, aquele tal de American Dream.

Só que aí…boom! Vazio. Volta e meia vinha aquela coceirinha e, mesmo fazendo terapia, tive vários insights sem nunca chegar à sua real causa. Nas sessões, a principal pauta era: trabalho. Trabalho, trabalho, trabalho. Até que, posteriormente, participei de um grupo de Coaching e tive mais clareza sobre o que acontecia na minha vida:

O trabalho era o centro de tudo. Era minha fuga do vazio. Que só gerava mais vazio.

O vazio ia e vinha porque, toda vez que eu tentava olhar para ele, o trabalho se tornava a pauta central novamente e várias outras coisinhas iam rolando para baixo do tapete. E hoje, justamente por amar tanto o que faço, AINDA preciso ter cuidado para não me tornar uma workaholic doida perigosamente próxima de um burnout.

Depois de mergulhar mais fundo na jornada do autoconhecimento, percebi que o trabalho é o meu amortecedor (talvez o seu também) – mas ele não é o único que existe. Há quem opte por um drink todos os dias, outras pessoas encontram esse conforto na comida, outras em festas, outras nas drogas e até no excesso de atividade física.

O primeiro passo para recuperar o equilíbrio é identificar esse amortecedor e começar a administrá-lo para, então, investigar a real causa do por trás dele. 

Como lidar com a sensação de vazio sem se machucar?

A vida às vezes parece muito dura e, sem os nossos amortecedores favoritos, encarar de frente o vazio realmente é assustador. Mas ao topar fazer essa jornada dentro de si mesmo, a recompensa do outro lado é incrivelmente linda e difícil de se transcrever em palavras. Sabe por quê?

Porque você vai descobrir que o vazio é seu amigo. Quando ele aparecer, você não vai mais ter tanto medo – vai encará-lo como uma oportunidade de rever o rumo do seu trabalho, dos seus relacionamentos, das suas escolhas de vida. Vai parar de olhar tanto para fora e começar a olhar para dentro.

E vou avisar: coisas muito loucas vão acontecer a partir daí

O mais louco de tudo? Você vai ansiar por espaços vazios na sua rotina. Momentos de contemplação, mais meditativos, com menos barulho e  compromissos. Vai descobrir a essência do minimalismo, perceber que se pode viver de forma mais leve, simples, fluida. Vai se sentir mais conectado à Natureza e sua beleza e aos outros seres humanos.

Claro que o processo não acontece do dia para a noite. Há altos e baixos. Mas, se eu puder dar um conselho, é: insira a meditação, a Yoga e a leitura de livros sobre autoconhecimento na sua rotina. São as formas mais simples de começar a contemplar o espaço vazio com menos temor e mais confiança.

Olhe para o vazio para construir uma vida mais feliz e com mais significado. Como escreve o mestre Yogananda, um dos meus atores favoritos quando o tema é espiritualidade:

“Os raios jubilosos da alma podem ser percebidos quando você interioriza sua atenção. Não procure a felicidade unicamente em roupas bonitas, pratos deliciosos e outras amenidades (os tais amortecedores que eu mencionei!). Eles aprisionarão sua alegria por trás das grades da exterioridade).

Faça as pazes consigo mesmo, olhe mais para dentro, evite ceder aos seus amortecedores. Ao elevar a sua consciência, aos pouquinhos você vai descobrir que a felicidade não é utopia.

Curtiu o texto? Me deixa saber aqui nos comentários!!

E, se quiser receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link!

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram

5 livros sobre sociedade para você repensar seu trabalho – e sua vida – em 2020

menina com livros e café

O clima de fim de ano já tomou conta da atmosfera, não é? 2020 se aproxima e parece que estamos, oficialmente, vivendo no futuro. Em menos de uma década, segundo projeções do Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações da Universidade de Brasília (UnB), metade dos empregos que existem hoje serão substituídos por robôs e pela automação.

Você já parou para refletir sobre isso em profundidade? Basicamente, significa que todos seremos afetados em algum nível, independentemente de que posição ocupamos (seja como colaboradores(as), microempreendedores(as) ou empresários(as)/gerentes de uma organização). O mundo está se transformando bem diante dos nossos olhos.

E precisamos estar preparados. Por isso, neste artigo, decidi compartilhar minhas dicas de 5 livros com reflexões pertinentes sobre a sociedade para que possamos direcionar melhor nossas ações em 2020 e no futuro, de modo geral – a nível pessoal e profissional.

Espero que possam ser úteis em sua jornada. 🙂

5 livros sobre sociedade para você repensar vida e carreira

Já abriu o Google Keep aí? Espie, abaixo, minhas 5 sugestões de obras para você ler, refletir e planejar seu 2020:

1.Sociedade do Cansaço

Já reparou que todo mundo parece estar mais cansado desde que os smartphones entram em nossas vidas? Esses pequenos dispositivos – muitas vezes geradores de ansiedade – nos colocam em uma frequência aceleradíssima. Parece que tentamos “competir” com a velocidade da tecnologia. E sempre perdemos.

É esse o tema do livro “Sociedade do Cansaço”, do filósofo alemão Byung-chul Han. Ele apresenta uma leitura da vida moderna como permeada por uma violência neuronal, com excesso de informação e zero espaço à contemplação. O volume de dados, para muitos, é de fato enlouquecedor.

Aqui, a reflexão é: se a tecnologia vai substituir muitas de nossas funções de qualquer modo, não seria melhor usarmos um tempinho para meditar, desacelerar e, quem sabe, tomar decisões mais sábias sobre nossas vidas e carreiras? Ir na contramão da manada pode ser fonte de extrema sabedoria. 

Quem sabe desacelerar um pouco não possa ser também uma meta para o seu 2020?

2. Qual é a Tua Obra?

Sou fã assumida do Cortella e creio já ter indicado o livro “Qual é a Tua Obra?” em outro artigo. Mas vale a pena indicar novamente, pois se encaixa muito bem no contexto aqui. Por quê? Porque nele o filósofo explica que, ao trabalharmos, não apenas “fazemos o trabalho”. O trabalho também “nos faz!”. Ele é parte de quem somos.

Ou seja, com tantas transformações pautadas pela tecnologia, teremos que trabalhar muito nossa resiliência profissional e nossa humildade. Quem achar que já sabe tudo está, literalmente, ferrado. Um conselho para 2020? Apaixone-se por aprender!

Prender-se a um ego muito inflado jamais foi tão perigoso.

3. Homo Deus

Harari é outro dos meus autores favoritos. Em “Homo Deus”, ele teoriza sobre como a transformação digital poderá gerar ainda mais desigualdade entre diferentes pessoas e países. Quem tiver acesso no futuro às melhores tecnologias por meio do poder aquisitivo (principalmente na área da saúde, terá vantagem BIOLÓGICA sobre os outros). Bizarro, não?

A obra me instigou a pensar, cada vez mais, sobre a importância de lutarmos contra a desigualdade, dar voz às minorias e pensar em como poderemos criar modelos sociais mais colaborativos. Afinal, não é segredo: desigualdade gera violência. E o mundo, definitivamente, precisa é de mais amor. 

4. Supercérebro

Doenças neurodegenerativas são assustadoras, não é? E, talvez justamente pela violência neuronal mencionada na obra de Byung-chul Han, os casos dessas patologias estão aumentando. A boa notícia é que, na contramão, a medicina está comprovando que o código genético não é o fator principal de influência sobre nossa saúde.

É isto mesmo: a ciência moderna demonstra que os seus hábitos de vida são tão relevantes para a sua saúde quanto seu DNA. O livro “Supercérebro”, do Deepak Chopra, fala justamente sobre isto: como os cuidados com sua alimentação e seus pensamentos podem influenciar sua rotina, melhorar sua produtividade e ajudar a evitar doenças.

Pessoalmente, acredito que investir na saúde é o melhor investimento que qualquer um pode fazer – até porque, sem ela, não realizamos nada. Neste artigo, indico 5 livros sobre o tema que ajudaram a transformar minha vida e minha carreira também. 

5. Nômade Digital: um Guia para Você Viver e Trabalhar Onde e Como Quiser

Também já recomendei anteriormente aqui o livro “Nômade Digital: um Guia para Você Viver e Trabalhar Onde e Como Quiser”, mas vale a pena mencionar mais uma vez! Você já parou para refletir sobre o fato de que, atualmente, com um computador e acesso à internet você pode trabalhar praticamente de qualquer lugar do mundo? As barreiras geográficas estão desaparecendo. 

E, quando o assunto é nomadismo digital – o lifestyle que envolve viajar E trabalhar -, a maior referência para mim é o Matheus de Souza. Ele já carimbou o passaporte em diversos países e traz dicas incríveis sobre como conciliar a estrada e a carreira.

Se você sonha em fazer seus próprios horários e trabalhar de onde quiser, a obra dele apresenta dicas preciosíssimas para chegar lá. Eu mesma me inspirei e escrevi um E-BOOK gratuito sobre trabalho remoto com um compilado de dicas minhas e insights que vieram também com o livro.

Aproveite para fazer a leitura e incluir nos planos para 2020 a possibilidade de trabalhar onde e como quiser, caso seja o seu sonho. 

Insights sobre o lado positivo da disrupção digital na sociedade do futuro

Em resumo, só para finalizar, penso ser incontestável que as transformações digitais vão balançar muitas estruturas sociais e profissionais nos próximos anos. Justamente daí a necessidade urgente de exercermos o tal do raciocínio crítico e aprimorarmos a busca pelo autoconhecimento – de modo a nos prepararmos. 

Embora possa parecer assustador pensar que muitas funções serão substituídas por robôs, acredito que há sempre um lado positivo em qualquer situação. Pois bem, aqui, creio que a melhor parte é justamente esta: o futuro é de inúmeras possibilidades. Não seremos mais restritos a um único cargo como “definição de quem somos”.

Vou dar meu exemplo pessoal: sou formada em jornalismo, atuo como produtora de conteúdo e ghost writer. E, no ano que vem, pretendo fazer uma formação e começar a dar aulas de Yoga! Não sei mais me definir por uma profissão específica. Sou um verdadeiro emaranhado de todas essas coisinhas.

O que quero dizer com isso é que, se tivermos a mente flexível, poderemos nos adaptar a todo e qualquer cenário. E eis que surge a verdadeira liberdade de sermos plurais, multifacetados e, quem sabe, até mais tranquilos e felizes do que hoje. 

Curtiu a reflexão? Já leu algum dos livros? Me conta aqui nos comentários que eu vou adorar saber!!

Aproveita e se inscreve também na minha Newsletter se quiser receber meus textos por e-mail e me acompanha lá no Twitter e no Instagram.

Observação: os livros indicados neste post contêm meus links de afiliada da Amazon. Ao comprar através deles, você ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa seguir escrevendo esses textos. Obrigada!

Por que os valores pessoais são essenciais na carreira de freelancer?

pedras

Você sabe quais são seus valores pessoais predominantes? Pode soar como um questionamento provocativo, mas ele é extremamente relevante – pode acreditar. Principalmente se você atua como produtor de conteúdo freelancer e exerce trabalho remoto na área do Marketing Digital (ou qualquer outra).

Talvez (assim como eu até bem pouco tempo), você nunca tenha parado para refletir sobre o fato de que , como “autônomo”, você também é como uma empresa. Na realidade, de forma bem pragmática, além de ser um prestador de serviços, você é sua própria empresa

Precisa gerenciar seu fluxo de trabalho, demandas, caixa, burocracia. É fácil se perder no meio disso tudo, não é? Sei bem. Mas é aí que os seus valores pessoais vão ser de extrema ajuda! Vou explicar o porquê

Topa aprofundar a reflexão?

O que são valores pessoais e por que são relevantes?

Valores pessoais são um conjunto de princípios que regem basicamente todas as ações em nossa vida (de forma consciente ou não). Eles são os pilares principais por trás das decisões que tomamos ou deixamos de tomar, pela forma como agimos em relação a outras pessoas e a nós mesmos.

Em corporações maiores, muitas vezes os valores e a missão são expostos ao grande público e disseminados também internamente. Por quê? Porque, a cada decisão tomada, os princípios éticos ali descritos devem ser respeitados (nem sempre isso ocorre, mas em um mundo ideal, assim deveria ser).

Sem valores bem definidos, em minha visão, uma empresa pode ficar perdida. Isso porque, sem um propósito e princípios norteadores, eventualmente todos os seres humanos (a base da organização) ficam sem direção – você já deve ter percebido isso em alguns momentos de crise existencial. Precisamos saber o que nos move.

No caso de um profissional freelancer, então, a confusão pode ser ainda maior. Afinal, trabalho e vida pessoal invariavelmente se misturam. Depois que você não precisa mais “bater ponto”, é só você com você mesmo. E, sem um bom alinhamento interno de valores, é muito fácil surtar e se perder.

Mas, então, como definir esses preceitos que vão guiar nosso trabalho – principalmente considerando que na carreira de freelancer eles vão se misturar à essência pessoal?

Abaixo, vou compartilhar um pouquinho de como construí – e identifiquei – meus valores em meio à minha rotina de trabalho.

Como definir seus valores pessoais?

Uma das melhores formas de descobrir os valores que vão nortear o seu trabalho é refletindo sobre aquilo que incomoda você. É isto mesmo: geralmente, aquilo que mais nos incomoda no mundo tem relação com o fato de ser contrário aos nossos valores.

Por exemplo: como jornalista, eu nunca consegui entender muito bem como produtores de conteúdo podem escrever textos mal embasados, sem dados de fontes de credibilidade – ou PIOR – copiarem conteúdos de outros produtores. Bingo! Descobri um dos meus primeiros valores: ÉTICA.

E decidi que a ética não seria norteadora apenas na produção do conteúdo, mas também em relação à cobrança de jobs e à relação com meus clientes, sempre feita com abertura ao diálogo. Isso me auxiliou em diversos momentos e trouxe credibilidade ao meu trabalho.

Outro ponto que sempre me incomodou: ter que fazer algo correndo, executar trabalhos sem qualidade. Eis que identifiquei meu segundo valor: QUALIDADE (em relação à entrega dos meus trabalhos e à qualidade da minha vida). Como sempre digo, prefiro ter menos clientes e ter tempo na rotina para praticar Yoga e meditar.

No fim das contas, isso também favorece o meu trabalho. Por fim, em meio a diversas transformações pelas quais passei na minha carreira, percebi que o que sempre me deu motivação no trabalho é o senso de CONTRIBUIÇÃO. Esse é o terceiro valor que escolhi.

Quando sinto que estou executando meu trabalho apenas por dinheiro e não tenho a sensação de estar contribuindo de alguma forma para tornar o mundo e a vida das pessoas melhor, tudo perde o sentido. Por isso, também procuro ter e manter clientes que estão alinhados à minha visão de mundo. 

Bem, isso é o que funciona para mim. Também procuro trazer valores como AMOR, CRIATIVIDADE e EVOLUÇÃO PESSOAL como norteadores, sempre. No entanto, é interessante lembrar que valores pessoais não são imutáveis. Como seres humanos, nós evoluímos no decorrer de nossa jornada (que bom, não é?) e nossos valores podem evoluir conosco.

O mais importante? Encontrar e manter, pelo máximo de tempo possível, essa paz de espírito proveniente do alinhamento dos seus valores com a rotina de trabalho e jobs. 

E você, já tinha parado para refletir sobre os seus valores? Me conta aqui nos comentários!!

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link!

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram

5 sites de referência para produtores de conteúdo (principalmente científico)

óculos sobre um livro

Atuo como produtora de conteúdo há quase cinco anos e, desde então, praticamente não se passa um dia nesta vidinha em que eu não pesquise sobre algum assunto específico em sites de referência. Em minha visão, não existe informação boa sem embasamento, contextualização e estratégia.

Aliás, penso que nessa era de desinformação e confusão, os bons produtores de conteúdo têm um papel social fundamental. Na contramão das Fake News, precisamos aliar nosso trabalho à oferta de textos escritos de forma criteriosa, com qualidade, respaldados por fatos reportados em veículos de credibilidade. Caso contrário, estamos prestando um desserviço.

Mas vamos lá ao que interessa: onde encontrar boas ideias, fontes e materiais para criar conteúdos impecáveis? Abaixo, compilei 5 sites que simplesmente adoro

TOP 5 canais de referência para inspirar e embasar conteúdos

Aproveite para acessar e já favoritar aí no seu navegador. 🙂

1. Science Daily

O Science Daily Traz em forma de releases as notícias mais atuais do universo da saúde/ciência. Tanto os títulos, quanto os temas e os próprios dados das pesquisas podem ser utilizados para embasar seus conteúdos (não só na área médica, mas em outros textos que exijam dados respaldados por pesquisas). 

2. Pubmed

O Pubmed é outro site que disponibiliza artigos científicos de periódicos e revistas que estão entre os mais respeitados do mundo, como o JAMA, Cochrane, Science e Nature. Mesmo sendo em inglês, se você tiver dificuldade de compreender pode usar a ferramenta de extensão de tradução do Chrome e não terá problemas.

3. Pinterest

Eu amo o Pinterest como fonte de conteúdo! Ele pode ser inspirador tanto em termos de imagens, quanto em chamadas para textos e links de sites que trazem informações sobre o tema pesquisado. Vale a pena buscar inspiração lá e reforçar o texto com dados dos outros sites que menciono aqui.

Como atuo com foco na área da saúde, perfis como o Food Revolution me inspiram muito. 

4. Medscape

O Medscape é um site que traz notícias super recentes das novidades da medicina e da ciência. É utilizado por muitos especialistas como referência, além de ter uma Newsletter super legal que envia as principais atualizações por e-mail. As próprias manchetes podem inspirar textos e títulos. 

5. Sites de notícias oficiais

Sempre procuro embasar meus textos por dados de sites OFICIAIS de notícias, como Folha de São Paulo, G1, Terra e Correio do Povo. Sempre desconfie de qualquer dado “oficial” publicado por veículos com nomes estranhos ou pouco conhecidos. Fontes como Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde também são boas opções. 

Como referenciar fontes no seu conteúdo?

Óbvio que, além de checar as suas fontes, você precisa referenciá-las no seu texto. Minha sugestão, se você produz conteúdo para redes sociais, é colocar um asterisco ao lado da palavra estudo e, no fim do post, escrever assim: *Fonte {nome do estudo + nome do periódico + ano da publicação}. Veja um exemplo aqui.

JÁ se você utilizar as fontes para escrever um artigo de blog com foco em SEO, sugiro que inclua os LINKS da pesquisa. Por exemplo: “um estudo conduzido com mais de 3.500 adultos que participaram de programas de meditação concluiu que…”. É uma escolha estratégica, porque utilizar links externos favorece a otimização do seu artigo nos buscadores.

É isso! Espero que as dicas sejam úteis para você. 🙂 Se quiser se aprofundar mais no universo de produção de conteúdo e trabalho remoto, disponibilizei um E-BOOK gratuito sobre o tema recentemente. Para baixar, basta clicar aqui

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link!

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram

Por que o autoconhecimento deve ser nossa prioridade pessoal e profissional?

homem olhando para vidro

Um dos meus maiores desafios existenciais é buscar viver de forma consciente e focada no autoconhecimento. Constantemente, me questiono sobre tudo o que faço, reflito sobre o porquê faço e como faço. Tenho uma vozinha interna que sempre diz: “sem isso, você é só uma marionete do sistema”.

Pois bem, na semana passada, após acompanhar a entrevista do brilhante professor israelense Yuval Harari no Roda Vida (vou deixar o vídeo completo no fim do artigo), o sentimento se intensificou ainda mais. Ele é um daqueles seres humanos que me parece capaz de prever os rumos da humanidade.

Um dos pontos que mais me chamou atenção na entrevista foi sua abordagem em relação ao autoconhecimento. Na visão dele, meditar, silenciar e exercer um olhar contemplativo em relação a nós mesmos nunca foi tão relevante para a saúde física e mental.

Concordo plenamente e vou explicar o porquê. Topa aprofundar?

Autoconhecimento na Era Digital

Harari disserta muito sobre o impacto da tecnologia em nossa realidade. Na obra 21 Lições para o Século 21, ele já havia alertado: corremos um sério risco de que, em breve, as máquinas saibam mais sobre nós do que nós mesmos.

Pode parecer algo bobo e inofensivo, mas é assustadoramente real. O avanço tecnológico é, inquestionavelmente, benéfico em inúmeros sentidos. Só que ele parece afastar o ser humano ainda mais de si próprio. É fácil se distrair e nunca olhar para si com tanto conteúdo à disposição.

Isso, sem dúvidas, deveria ligar um alerta vermelho dentro de nós. Mas não liga. Porque a tecnologia emergiu justamente em um momento extremo de desconexão interna. Então, nós mal refletimos antes de deixar que os dispositivos entrassem na nossa vida. Simplesmente aderimos, sem pensar nas consequências…

E eu ouso dizer que os resultados estão cada vez mais evidentes. Parecemos cada vez mais zumbis ambulantes com telefones nas mãos. Ao mesmo tempo em que temos quase todas as facilidades ao alcance de um aplicativo, somos uma população cada vez mais deprimida e ansiosa.

E este é o grande risco de não olharmos para nós mesmos: ficamos estancados no mesmo lugar, às vezes presos em trabalhos que não nos satisfazem, com uma sensação de sermos vítimas. Enquanto isso, as máquinas já procuram nos dar tudo de forma pronta, automatizada. Terceirizamos à tecnologia nosso poder de escolha.

Sobre com quem estar, com quem se relacionar, como consumir, o que assistir, como se locomover. Sabe aquela frase do gato da Alice “se você não sabe para onde vai, qualquer caminho serve?”. É isso.

Se não soubermos pelo menos um pouquinho melhor quem somos, simplesmente seguiremos a tecnologia (e os interesses daqueles que a criaram). E podemos acabar mal. 

Isso é tudo, menos viver consciente, concorda?

A ponte entre hiperatividade e passividade

Ainda sobre tecnologias, em outro livro incrível que estou lendo – chamado “Sociedade do Cansaço”, o filósofo Byung-chul Han apresenta um argumento semelhante ao de Harari. Para ele, vivemos em uma sociedade imersa em hiperatividade, com pouco tempo contemplativo à disposição. A tecnologia acelerou tudo. 

Paradoxalmente, essa violência cognitiva tende a nos deixar tão exaustos que ficamos na verdade ativamente passivos – por mais louco que pareça. Mas pense bem: não é exatamente isso que fazemos quando dedicamos horas ao Instagram, Facebook, Netflix (e derivados)? Estamos ali, acordados, consumindo conteúdo…

Mas, em essência, estamos adormecidos. Veja que trecho fantástico:

“A agudização hiperativa da atividade faz com que esta se converta numa hiperpassividade, na qual se dá anuência a todo e qualquer estímulo. Em vez de liberdade, ela acaba gerando novas coerções. É uma ilusão achar que quanto mais ativos nos tornamos, mais livres seremos”.

Basta verificar quantas vezes já nos arrependemos por alguma mensagem no WhatsApp, ou contemplar nossa própria incapacidade de desligar o aplicativo e não responder ao chefe no fim de semana. Somos escravos passivos da hiperatividade.

Autoconhecimento na prática: por onde começar?

Todas essas reflexões sobre tecnologia fazem o cérebro ferver, não é? Em meio a todas elas, precisamos ser realistas: dificilmente poderemos frear essa ascensão digital. Por isso, precisamos ser responsáveis por reservar alguns minutos do dia sagrados a nós mesmos.

Pode ser com uma meditação pela manhã ou à noite, uma aula de Yoga, uma horinha na academia, uma caminhada leve. Ou até regando uma planta. O mais importante é você não se perder de si mesmo(a) em um momento tão crítico na história. 

Abaixo, a entrevista completa do Harari. Imperdível. E o próprio medita duas horas todos os dias, a título de curiosidade. 

Gostou do texto? Tem suas próprias opiniões sobre o assunto? Compartilhe aqui que eu vou adorar ler e responder para aprofundar a discussão!

Observação: os livros indicados neste post contém meus links de afiliada. Ao comprar através deles, você ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa seguir escrevendo esses textos. Obrigada!

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link!

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.

Disciplina – com consciência – é libertação no trabalho remoto (e na vida)

menina de frente pro mar meditando

Incrível como a filosofia da Yoga parece trazer respostas para tantos questionamentos internos. Hoje pela manhã, enquanto lia uma coluna da professora Isabela Fortes – na já extinta Revista Yoga Journal – encontrei insights interessantes sobre disciplina. Afinal, será que ser disciplinado(a) é um fardo ou uma benção?

Para aprofundar a reflexão, vou trazer alguns exemplos. Imagino que, em algum momento, você já tenha se deparado com algum destes dilemas:

Faço uma dieta ou chuto o balde? Pego pesado no trabalho ou dou prioridade à saúde? Bebo este drink na quarta-feira ou espero o fim de semana? São questionamentos internos bastante comuns. E todos, de certa maneira, estão associados à disciplina.

Confesso que, pessoalmente, tenho uma tendência a uma disciplina quase exagerada. Sou extremamente regrada com a alimentação, praticamente zerada no álcool e super focada nos meus objetivos. Foi neste ano, quando comecei a trilhar a vida nômade e quebrei um pouco meu senso de rotina, que comecei a refletir

 “Será que vale a pena tanta disciplina? Que tipo de perfeição eu desejo alcançar? Onde eu quero chegar?”

E a resposta veio com os códigos de conduta da Yoga. É preciso praticar a disciplina, sim, mas com amorosidade e ahimsa – o preceito da não-violência. 

Explico melhor…

Onde a disciplina encontra o amor-próprio

Sob a perspectiva da Yoga, a disciplina nos conduz à libertação. Isso porque somos os únicos seres mamíferos capazes de tomar decisões racionais, ou seja, podemos escolher – até certo ponto – todos os dias o que vamos comer, beber, falar, ouvir.

Só que, comumente, cedemos aos nossos instintos mais triviais por falta de amor-próprio. Por exemplo: quando comemos exageradamente e optamos por alimentos que sabemos que vão nos fazer mal, na verdade estamos sendo violentos em relação a nós mesmos.

Achamos que é um alívio, que merecemos esse “carinho”, mas na verdade só estamos nos machucando. O mesmo vale para outros amortecedores – até mesmo o excesso de trabalho e disciplina, quando queremos controlar tudo e acabamos percebendo, invariavelmente, que não temos controle de nada.

É por isso que o equilíbrio é a resposta e, para encontrá-lo, precisamos identificar quando estamos nos machucando. A disciplina é necessária para que possamos criar ordem na nossa vida. Afinal, não há liberdade alguma em não conseguir se controlar nos gastos e estourar o limite do cartão de crédito, ou exagerar em toda refeição, concorda?

Só que não adianta ir para o lado oposto e exagerar na disciplina, ao ponto de se machucar. É preciso se permitir, às vezes, comer aquele prato gostoso, assistir a um episódio extra daquela série na Netflix, dormir um pouquinho mais tarde. Isso é equilibrar o senso de ser disciplinado(a) com um olhar consciente.

Disciplina no trabalho remoto

Se você sonha em trabalhar remoto, lidar com a disciplina será uma questão constante em sua vida. Você terá a tão sonhada liberdade e flexibilidade de horários. Mas, se não souber lidar com isso, pode se descobrir em uma verdadeira prisão mental.

Trabalhar como freelancer exigirá de você identificar o seu ponto de equilíbrio entre ter disciplina na entrega dos seus jobs e, ao mesmo tempo, se permitir desligar por conta própria quando o expediente acaba. Caso contrário, se você tiver tendências workaholics como eu, logo vai se perceber trabalhando ainda mais do que no modelo CLT. 

No E-book gratuito que acabei de lançar, inclusive, falo um pouco mais profundamente sobre como criar um senso rotina é importante e como eu costumo me organizar na minha pauta de trabalho. 

Se você quiser baixar o E-book, basta clicar neste link

Fique atento à sua mente

Para finalizar, gostaria de compartilhar outros insights que a prática de Yoga me trouxe. O principal deles é começar a prestar atenção nos seus padrões de pensamentos. Se, antes de ceder a um hábito nocivo, você conseguir identificar certos gatilhos, acredito que pode realmente observar uma melhora enorme na sua qualidade de vida.

Experimente, por exemplo, fazer uma pausa reflexiva antes de comer algo que você sabe que vai lhe fazer mal. Pergunte-se “por que estou cedendo a esse instinto se eu sei que essa comida vai machucar meu corpo e me fazer sentir mal?”. Ou, antes de protelar no trabalho, questione-se “Será que vale a pena sofrer deixando tudo para última hora?”.

Permaneça vigilante e atento(a). Tudo que você absorve em termos de notícias, sons, palavras, relacionamentos afeta sua vida – dentro e fora do trabalho. Disciplinar seus pensamentos é um caminho que vai lhe permitir descobrir que o mundo não é tão feio quanto às vezes aparenta.

Se você conseguir cultivar essa disciplina consciente, não-violenta – consigo mesmo e com os outros – seus dias vão ficar muito mais coloridos. Não é simples, trata-se de um exercício diário e constante.

Mas eu prometo a você: vale muito a pena.

Curtiu o texto? Me deixa saber! Se você gostou dos insights, comente aqui embaixo…




Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.

O que sobrou de mim após um ano de desapegos

pássaro voando

Confesso que sempre torcia um pouco o nariz quando lia relatos muito pessoais na internet. Hoje, porém, percebo que não é por acaso que em em 2019 falamos tanto em vulnerabilidade. Nossas vidas andam tão artificiais que simplesmente nos desconectamos de nós mesmos e uns dos outros.

Foi por isso que decidi escrever este texto – bem pessoal – e compartilhar alguns aprendizados que tive após um dos anos mais intensos da minha vida. O ano em que comecei a viver a vida nômade e praticar o desapego no sentido mais literal da palavra.

Tudo começou com o desapego de uma pessoa. Tive que me desapegar de uma relação longa, cheia de amor e memórias maravilhosas. Mas que acabou. Sabe quando existe ainda um certo tipo de afeto, mas as outras circunstâncias são complicadas demais, não há mais força para continuar? Foi mais ou menos isso. 

E assim teve início o que chamei de minha “crise dos 30 aos 25”. Mudei de trabalho, comecei a viajar e ler livros de autoconhecimento e espiritualidade que me colocaram em contato com partes minhas que eu tinha enterrado lá no fundo e nunca mais tinha olhado.

Elas vieram à tona. E me assustaram demais, principalmente no começo.

O que descobri quando desacelerei

Nessa mudança de rotina, percebi o quanto, nos últimos anos, simplesmente entrei na “corrida dos ratos” e dediquei grande parte da minha vida ao trabalho, ao êxito profissional, a ponto de ter sido basicamente uma workaholic. Conquistei muita coisa – mas perdi muito no caminho também.

A partir dessa constatação, realmente comecei a mergulhar fundo no minimalismo. Doei roupas e livros, limpei gavetas, pratiquei Yoga, viajei e, no meio dessa loucura toda, conheci pessoas muito especiais que me ajudaram nesse processo de reconexão comigo mesma.

Pessoas que encontrei em aeroportos, bancos de ônibus e até pela internet. Tenho certeza de que nunca mais esquecerei delas, porque fazem parte da minha nova versão. E espero muito ter deixado alguma marca minha nelas também.

Ainda sobre desapegos, no meu aniversário, rabisquei algo assim no meu diário:

“Estou revirando tudo, limpando e recordando tudo o que já fui, para tentar entender quem eu sou hoje”.

E assim a vida seguiu acontecendo. Fui apresentada a autores como Thoreau e Byung-chul Han, que me fizeram ter ainda mais certeza de que uma vida com mais experiências, pessoas de verdade, amor-próprio e autocuidado – e menos coisas – é a que realmente vale a pena ser vivida. 

Assim, vendi meu carro e segui focada no lema “mais experiências, menos coisas”. Mas, recentemente, uma das minhas viagens me fez descobrir algo extremamente importante… 

Também é preciso desapegar do desapego

Porque eu me tornei viciada em desapegar. E isso é perigoso, pode se tornar confortável demais nunca se apegar a nada ou ninguém pelo medo de sentir.

É preciso ter coragem também de amar e dividir expectativas, sonhos e problemas com outras pessoas. Em todo e qualquer relacionamento – seja na vida pessoal ou no trabalho.

É bom ter leveza, ter menos coisas. Mas o desapego também pode ser solitário, especialmente quando é pelo medo de que nunca vamos ser perfeitos o suficiente para ninguém, ou porque temos medo de nos machucar. Fica fácil viver no raso e nunca aprofundar nada.

Tudo isso para dizer que o que sobrou de mim após um ano de desapegos foi a certeza de que ainda tenho muito a trabalhar em mim mesma. Que a jornada de autoconhecimento não é tanto sobre viajar, como escrevi neste artigo, mas sobre ter coragem de olhar para si mesmo(a) – independentemente de onde você estiver.

Desconectar do trabalho, meditar, ler, fazer terapia, ouvir sua voz interior. Quanto mais você tentar calar essa voz com coisas externas ou outros amortecedores (bebidas, comida, drogas ou qualquer outra coisa), mais doloroso será olhar para tudo isso depois. Pode acreditar.

Em 2020, pretendo fazer exatamente isto: seguir me autodescobrindo. Para que eu me sinta corajosa o suficiente para me apegar um pouquinho mais de novo e encontrar esse equilíbrio entre apego e desapego. No fim, o caminho do meio é aquele que sempre faz mais sentido.

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link!

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.


Toda viagem é uma busca por nós mesmos

vista do avião

Eu não imaginava que a paranoia de fim de ano ia bater por aqui já em novembro. Mas ela apareceu – e com intensidade. Talvez porque uma de minhas avós faleceu na última semana e a morte faz isso. A gente começa a repensar tudo. 

No início deste ano eu tinha sonhos. Principalmente o de viajar, viver novas experiências, cruzar com pessoas incríveis. Sou muito feliz de olhar para trás hoje e ver que isso realmente aconteceu. Conheci seres humanos maravilhosos, percorri diferentes estados, ouvi sotaques distintos. Estive em lugares marcados pela riqueza e pela pobreza.

Comecei a sentir o gostinho do que é ser nômade. Só que o que eu não sabia – e descobri agora – é que o que estava por trás disso era, na verdade, um anseio de me conhecer melhor

Talvez nem todas as pessoas que cruzaram comigo saibam, mas elas me ensinaram mais sobre mim do que qualquer aula de Yoga ou sessão de terapia. Isso porque elas espelharam todas as partes mais lindas e feias de quem eu sou. 

Estive pensando que o ímpeto de viajar e percorrer o mundo – que é o que pretendo seguir fazendo – na verdade é um anseio da alma, um chamado para a gente olhar mais pra dentro. Porque é fácil criar uma vida cheia de distrações e nunca olhar. Só que uma hora bate aquele vazio. É inevitável.

Não sei o que 2020 me reserva, para falar bem a verdade. E aprendi que está tudo bem não planejar tanto. Sei que vou percorrer novos lugares, encontrar outras pessoas. Estou aberta ao que vier. Mas hoje percebo que o clichê é real: não é sobre para onde a gente vai, é sobre a jornada.

A viagem externa não importa tanto. O destino é só um detalhe. Como a Lana canta: “turns out everywhere you go you take yourself, it’s not a lie” (“acontece que para qualquer lugar que você vá, você se leva junto”). Ou seja: não adianta a gente querer fugir de si mesmo rodando o mundo.

Embora viajar – no sentido literal – seja uma grande jornada de autoconhecimento. a maior viagem é aquela que a gente faz para dentro da gente mesmo. A viagem externa só nos coloca em contato com isso mais fácil, porque tira a gente da bolha da nossa vidinha, da rotina estabelecida.

E olha… essa viagem interna é a que requer mais coragem. Olhar para as nossas dores machuca demais. É como tirar casquinhas de feridas esquecidas depois de muito tempo.

Aí você abre o Instagram e parece que ninguém precisa mexer nas casquinhas. E você pensa: “por que eu estou aqui cutucando?”. Bem, é porque você precisa. Porque já não consegue mais ignorar. E percebe que isso só vai fazer mais mal do que finalmente cutucar o machucado e depois, finalmente, fazer um curativo.

Para falar bem a verdade, não sei qual é o intuito deste texto. Talvez sejam só devaneios de um domingo à noite, depois de assistir uns 6 episódios de This Is Us, me lavar chorando e pensar: “caramba, não tenho a mínima ideia do que estou fazendo da minha vida”, mais um ano está no fim e nem planos eu tenho.

Mas esta é a vida real: um eterno exercício de desapegar de todas as certezas. Talvez, na verdade, a vida talvez seja a maior viagem e cada vez mais eu desconfio que nenhum de nós tem a mínima ideia mesmo do que está fazendo aqui. E o mais louco? É só vivendo que a gente vai descobrindo.

Se a gente estiver de coração aberto, a vida sempre coloca as pessoas certas no nosso caminho de autodescoberta. O que eu aprendi até aqui é que nada – nem ninguém – é por acaso.

E apreciar a vista sempre vale a pena

Explore 4 funções nas quais é possível atuar como produtor de conteúdo digital

mesa com computador

Viver da escrita, ter seus próprios horários, trabalhar de onde quiser como produtor de conteúdo digital. Parece um cenário incrível para você? Para mim, sempre foi. Sem dúvidas, esses foram os atrativos que me levaram ao Marketing de Conteúdo. E a boa notícia é que a demanda na área só aumenta cada vez mais e mais.

Quando entrei no mercado, em meados de 2015, acreditava que a necessidade para a contratação de excelentes redatores se restringia a textos de blog. Me enganei. Atualmente, a verdade é que há uma carência de profissionais que escrevam materiais para redes sociais, textos de e-mails, páginas de vendas e por aí vai.

O que eu quero dizer? Que há INÚMERAS possibilidades para você se capacitar como produtor de conteúdo e oferecer serviços na área.

Vou explicar melhor a seguir. 

4 formas de atuação como produtor de conteúdo digital

Para contextualizar algumas das novas oportunidades oferecidas pelo mercado digital, abaixo vou listar quatro formatos de demandas que vejo MUITO por aí. São áreas nas quais você pode se aprofundar e se capacitar para oferecer serviços – seja como freelancer, ou como colaborador em uma agência ou no setor de Marketing da sua empresa.

Blogs de Empresas

Sim: as organizações estão começando a entender que ter um posicionamento na internet é indispensável. Nesse contexto, a produção de conteúdo para blogs empresariais é uma forma de aproximar o consumidor da marca através da entrega de textos de qualidade, associados aos produtos/serviços vendidos por ela. 

Em tempo: se você deseja entender como um blog pode ser uma excelente ferramenta de Marketing, sugiro que leia este artigo onde falo um pouco mais sobre isso. 

Redes Sociais

Médicos, lojas, restaurantes, hotéis…basicamente todos os negócios hoje em dia estão entrando nas redes sociais. E, mais do que belas imagens, são necessários textos incríveis para construir uma estratégia no Facebook e no Instagram, por exemplo.

Hoje, eu dedico cerca de 80% das minhas horas de trabalho à criação de conteúdo para redes sociais. E vejo que a procura só aumenta. 

Blog Próprio

Já pensou que ter seu próprio blog também pode ser uma forma de atuar como produtor de conteúdo? Isto mesmo: além de ser uma “vitrine” para o seu trabalho, se você entregar conhecimento através dele com posts associados à uma temática sobre a qual você tenha amplo domínio, pode posteriormente rentabilizá-lo.

Seja através de programas de afiliação, venda de espaço publicitário ou criação de seus próprios materiais, como cursos ou E-books. 

Copywriting de E-mails e Páginas de Vendas

Em agências de marketing e outras empresas que já investem em estratégias digitais, a redação de e-mails e textos focados em conversão (copywriting) simbolizam demandas cada vez mais requisitadas – e uma oportunidade gigante para produtores de conteúdo.

Vale a pena pesquisar sobre o tema e, se você achar interessante, buscar capacitação na área. 

Como começar a criar oportunidades na área de produção de conteúdo?

Curtiu as dicas? Bom, então agora vamos adiante: como começar a criar oportunidades na área?

Há diversas alternativas. Você pode pesquisar possibilidades em sites de “freelas”, ou então oferecer seus serviços gratuitamente como “teste” para empresas da sua região, ou amigos que tenham seus próprios negócios. Se os seus clientes em potencial ficarem satisfeitos, eles certamente vão lhe indicar para outras pessoas.

Prove seu valor. Em algum momento, quando já tiver mais clientes, você pode começar a estipular seu próprio preço conforme a qualidade da sua entrega. Acredite: você vai se surpreender com a demanda existente para serviços de redação.

E aí, preparado(a) para começar? Espero que as dicas sejam realmente úteis para você! Em caso positivo, me deixa saber aqui nos comentários. 🙂

Observação: o Curso Criadores de Conteúdo contém meu link de afiliada. Ao comprar através dele, você ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa seguir escrevendo esses textos. Obrigada!

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link!

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.

5 livros de autoconhecimento que podem transformar sua carreira (e sua vida)

livro sobre a mesa e café

Você sente um vazio que volta e meia bate à porta durante a sua jornada de trabalho? Se a resposta for sim, já estive no seu lugar. Sei como a sensação é incômoda. Mas por mais que possa soar como um clichê motivacional, a verdade é esta: você pode mudar. Na minha experiência, ler livros de autoconhecimento ajudou muito no processo.

Sempre torci o nariz para qualquer tipo de obra focada em autoajuda/autoconhecimento – parece que a categoria, por si só, é depreciativa. Só que, ao deixar o preconceito um pouquinho de lado e me aprofundar em leituras desse tipo, minha vida começou a mudar. Tanto a nível pessoal, quanto profissional. 

É por isso que decidi escrever este texto compartilhando um pouco o meu processo e indicando 5 livros que foram essenciais no start da minha transição de carreira e no meu projeto de virar nômade digital.

Para conferir, siga a leitura até o fim!

Livros de autoconhecimento valem a pena?

Se você estiver aberto a absorver o que eles dizem, sim. Não posso generalizar, claro, mas eu realmente acredito que estamos neste planeta para evoluir e melhorar como seres humanos. E há inúmeras ferramentas válidas nesse caminho – inclusive os livros. 

Pelo menos, na minha visão, o que não faz nenhum sentido é viver uma vida vazia, sem propósito e apenas se queixar. Quando você sente que não há sentido no que faz, penso que é indispensável procurar auxílio. E os livros são uma alternativa acessível e que nos transporta a outras realidades, não é?

Defendo também outras formas de terapia, como conversar com um psicólogo, ou mesmo praticar Yoga. No meu caso, uma coisa puxou a outra. Ler obras focadas em espiritualidade e autoconhecimento me levou a buscar um profissional para abordar minhas dificuldades emocionais e me aprofundar ainda mais em mim mesma.

É aí que a mágica acontece. Porque, se você sente um vazio no trabalho, certamente há uma razão por trás. Você só pode descobrir qual é ela quando conhece a si mesmo(a). Autoconhecimento é o melhor investimento que podemos fazer na vida. Ele nos dá rumo. 

Eu, por exemplo, amo escrever. Só que levei um tempo para entender que isso é o que realmente me realiza – trabalhar com produção de conteúdo. Mais até do que editar textos de outras pessoas. 

Como gosto de escrever, também funciona para mim trabalhar remoto ou em home office. Lugares muito cheios me desconcentram. Sou capaz de produzir mais, melhor e com tranquilidade em casa, com liberdade de horários e menos barulho. Mas talvez esse modelo não funcione para você. 

Em resumo: se autoconhecer é o primeiro passo para identificar se o seu trabalho está alinhado à sua visão de vida, aos seus valores e ao que você gosta. Ter esse conhecimento é libertador, pois pode lhe dar um norte na jornada.

OK. Mas quais foram, então, as leituras fundamentais nesse processo? Abaixo, compartilho cinco delas.

5 livros de autoconhecimento para repensar a vida e a carreira

Já abriu o bloquinho de notas? Confira 5 leituras essenciais no processo de se aprofundar em si mesmo(a) e redirecionar os passos na carreira:

1) Por que fazemos o que fazemos?, de Mário Sergio Cortella

No  provocativo livro “Por que fazemos o que fazemos?”, o filósofo Mário Sergio Cortella nos convida a um mergulho interno no sentido que há por trás de nossas carreiras. Para mim, se enquadra na categoria do autoconhecimento porque instiga a pensar: como o trabalho que eu faço também ME constitui como ser humano? 

O que eu faço que realmente me traz orgulho, senso de realização, ou apenas dinheiro? São questões que você pode aprofundar e, certamente, ter insights preciosos a partir daí. 

2) O Poder do Agora, de Eckhart Tolle

Li as primeiras páginas de “O Poder do Agora” com um olhar extremamente cético. Até que percebi que as palavras do autor faziam muito sentido. Basicamente, trata-se de um livro sobre espiritualidade que nos convida a mergulharmos no que está além da nossa mente, o que mora naquele espaço vazio que encontramos quando meditamos. 

“Se for usada corretamente, a mente é um instrumento magnífico. Entretanto, se a usamos de forma errada, ela se torna destrutiva. Em geral, você não usa sua mente. Ela que usa você”, escreve o autor.

Tolle nos convida a silenciar os pensamentos. Muitas vezes, é nessa nossa essência – que vai além do âmbito racional – que moram todas as respostas que buscamos no trabalho e na vida. 

3) O Caminho da Sabedoria, de Matthieu Ricard, Alexandre Jollien e Christophe André

Em “O Caminho da Sabedoria”, um livro no formato perguntas e respostas, o leitor é instigado a refletir sobre as raízes de diferentes comportamentos e questionamentos pertinentes à sociedade e ao trabalho. Por que sentimos raiva? Por que temos dificuldade de nos expressarmos? Como lidamos com as pessoas?

Uma leitura leve e deliciosa e um convite para olharmos mais para dentro, antes de olhar para fora. 

4) Propósito, de Sri Prem Baba

O conceito de dharma permeia todas as palavras desse pequeno, mas poderoso livrinho, chamado “Propósito”. A palavra em sânscrito nos dá dimensão de que, se estamos aqui, não é por acaso. Mas a jornada consiste justamente em descobrir esse porquê. 

O trabalho, muitas vezes, traz pistas. Quando não estamos em sintonia com nossa missão, sofremos e protelamos nossas atividades. 

Quais são seus talentos? O que faz seu coração vibrar? O que empolga você? São pistas interessantes. 

5) Você Pode Curar sua Vida, de Louise Hay

Eu já indiquei diversas vezes “Você Pode Curar Sua Vida” aqui, mais uma não vai fazer mal. Nessa obra cheia de sensibilidade, Louise Hay fala de amor-próprio e sua importância na carreira e nos relacionamentos. Disserta sobre a importância de nos criticarmos menos, sermos mais gentis em relação a nós mesmos.

Quando nos amamos, as respostas que buscamos para a vida e o trabalho surgem mais facilmente. Com leveza e fluidez. Tenho comprovado na prática.

E aí, curtiu as dicas? Já leu algum desses livros? Comenta aqui e me diz o que achou!!

Observação: os livros indicados neste post contém meus links de afiliada. Ao comprar através deles, você ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa seguir escrevendo esses textos. Obrigada!

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link!

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram