“Coringa” me fez sentir compaixão pelos desafios que enfrentamos em uma sociedade doentia

joaquin phoenix em frente ao espelho

*Aviso: contém muitos SPOILERS!

Foto: Reprodução/Site A Crítica

Vamos lá: eu não fui ver “Coringa” no cinema com o intuito de escrever um texto aqui. A verdade é que eu achei o longa simplesmente tão agoniante que senti necessidade de elaborar algo através das palavras. Só para exorcizar um pouco do mal-estar que experimentei me contorcendo na cadeira do cinema.

Se você ainda não assistiu, portanto, meu primeiro alerta é: vá bem preparado(a) para duas horas de ininterrupta agonia cena após cena. Joaquin Phoenix passa, literalmente, o filme inteiro apanhando. E não só no sentido literal, mas também psicológico, claro. 

Os trejeitos ansiolíticos do ator – cuja interpretação é realmente digna do Oscar – a forma como ele traga o cigarro como quem parece incapaz de engolir a vida, a magreza insalubre, o olhar incompreendido. Tudo isso já promove um desconforto extremo.

Mesmo em se tratando de um psicopata (seus atos são injustificáveis, claro), ainda assim qualquer espectador com o mínimo de empatia sente-se mal por ele. Mas a atmosfera pesada, em minha opinião, não é ocasionada apenas pela trajetória do protagonista.

O grande trunfo do filme é mostrar que, quando uma sociedade é doentia e gananciosa, o sofrimento afeta todos os seus cidadãos – ricos, classe média, pobres. Todos.

Topa aprofundar o raciocínio?

Em Coringa, todo mundo está enfrentando uma batalha

Ao rememorar algumas cenas do longa, hoje percebo que o sentimento despertado em mim foi o de compaixão. Por exemplo: quando Arthur dialoga com sua terapeuta, esta parece desinteressada e distante. E, ao fim, anuncia que a prefeitura vai cortar os serviços de atendimento público na área da saúde mental. Ou seja: ele ficará sem seus remédios. 

Parece fácil culpá-la, mas a verdade é que ela também é peça do sistema. O que poderia fazer? Nesse ponto, já é válido questionar: se ele tivesse continuado com os remédios, será que tragédias subsequentes poderiam ter sido evitadas? 

Corta para a cena em que ele comete seu primeiro ato de violência. No metrô, três homens de perfil classe média (subindo na “escada social”), bêbados, tentam estuprar uma menina. 

Mais uma vez, enxerguei ali cinco vítimas: os meninos entorpecidos pelo álcool (provavelmente cheios de problemas do trabalho na cabeça); a personagem que, se não fosse a intervenção do “palhaço”, provavelmente seria violentada e teria um trauma para lidar pelo resto da vida e, claro, o próprio Coringa, que ganha mais alguns hematomas.

Já o gran finale é a cena em que Gotham implode em uma confusão anarquista e vemos como os pais de Bruce Wayne são assassinados. Na saída de um elegante teatro, uma pessoa qualquer aponta a arma para o casal e diz “você vai pagar, Wayne” (ou algo do tipo).

A cena termina com a mesma passagem que vemos nos filmes do Batman. A criança ali desamparada, órfã, passando pelo trauma de ver pai e mãe assassinados em sua frente. Na verdade, trata-se de mais uma vítima do sistema. 

Onde quero chegar? Bem, Coringa é uma crítica social que, embora forçada em alguns pontos para “reforçar a mensagem” que deseja transmitir, é extremamente necessária. Por coincidência, até no momento vivido pelo Brasil. 

Será que com a estrutura de país que temos e os índices cada vez mais elevados de desigualdade, seria prudente as pessoas andarem armadas? Eu creio fortemente que não. 

E reforço: não se trata de uma posição partidária. É só observar a violência das pessoas no trânsito. Em um sistema violento, onde todos ocupam eventualmente o papel de vítimas dele, a violência gera mais violência.

E será que ser gentil em uma sociedade carrasca vale a pena?

É impossível também ver o filme sem pensar: “por que todas as pessoas são tão cruéis com o personagem o tempo todo?”. Bem, é o que o sistema faz. Quando todos estão lidando com as suas merdas (desculpa o palavrão), como partes intrínsecas de uma sociedade doente, parece que ninguém se preocupa em ser gentil. Seria pedir demais.

Você certamente já enfrentou – ou enfrenta – situações em que as pessoas são maldosas. No transporte público, no trabalho, na faculdade. Só que, muitas vezes, temos que pensar que elas são assim porque também alguém lhes tratou da mesma forma. É um ciclo de violência contínuo. É o modo sobrevivência. Matar ou morrer.

Só que é triste ter que viver em um mundo assim, não é? Eu gosto de uma dessas frases de internet que diz assim: “seja gentil com todos que encontrar, você nunca sabe o que aquela pessoa está enfrentando”. Imagina se as pessoas colocassem isso em prática?

Não sei dizer quantas vezes já ouvi que, no mundo capitalista, se você for “bonzinho demais vai se ferrar”. Bem, ser gentil não é o mesmo que ser conivente com maus-tratos. Saber dizer não e ter amor-próprio é fundamental.

Em outras palavras, sim, é preciso estar atento, para que as pessoas não lhe passem a perna. Mas também não precisamos sempre desconfiar de tudo e todos, nos tornarmos amargos, sarcásticos e maldosos.

Eu escolho tentar ser gentil todos os dias e, depois desse filme, vou tentar ainda mais. Porque se queremos menos violência e mais amor – em todas as esferas sociais – precisamos começar com nossas atitudes em relação aos outros. É o primeiro passo.

Não importa em que degrau do sistema você está hoje. Se não contribuir para torná-lo um pouco menos cruel, injusto, desigual e violento, um dia a violência também chegará em você. De alguma forma.

Vamos ser mais gentis uns com os outros?

Gostou da reflexão? Já viu o filme e teve algum insight? Compartilhe nos comentários!

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.




Onde o amor-próprio entra na gestão da carreira?

mulher meditando

Eu sempre acreditei que êxito profissional estava associado ao esforço empenhado em uma determinada função, à capacidade de “entregar mais do que lhe é solicitado” e ao foco em um contínuo processo de aprendizagem. De fato, tais elementos são importantes. Só que apenas eles não bastam.

Neste ano, descobri que um dos aspectos mais imprescindíveis na gestão de carreira e no sucesso pessoal e profissional (leia-se sucesso aqui como: sentir um senso de felicidade e realização) é o amor-próprio. Conforme falei recentemente em outro artigo, percebi que cuidar da minha saúde, física e espiritual deveria ser uma prioridade na minha vida.

Em outras palavras: que me amar, me cuidar e ter tempo para mim e as pessoas que eu amo deve ser inegociável. E também me torna uma profissional melhor, capaz de entregar um serviço de qualidade, cumprir prazos e gerar confiabilidade ao cliente. Por mais paradoxal que pareça, priorizar o meu bem-estar também é bom para quem me paga.

Topa aprofundar a reflexão? 

Amor-próprio é a causa e a solução dos problemas 

Vou confessar: no início de 2019, eu me deparei com aquela sensação de vazio. Eu tinha a “fórmula para ser feliz”: flexibilidade de horários, oportunidade para viajar, e jobs – muitos jobs – em uma agência incrível. Eu amava (ainda amo) o que faço, mas faltava um elemento muito importante nessa equação.

E fui descobrir o que era com um livro incrível chamado “Você Pode Curar Sua Vida”, da norte-americana Louise Hay. Sim, é um livro de espiritualidade, autoconhecimento, autoajuda ou o que você preferir. Mas, por favor, não torça o nariz apenas por isso. Antes, veja que incrível o que ela diz:

“Quando realmente amamos e aprovamos a nós mesmos, tudo na vida funciona. (…) Amar a si mesmo é algo que realiza milagres. Não estou falando de vaidade, arrogância ou convencimento, pois isso não é amor, somente medo. Falo sobre termos um grande respeito por nós mesmos. O que pensamos sobre nós torna-se verdade para nós” – Louise Hay.

Basicamente, a autora demonstra que, muitas vezes, a sensação de vazio que assola nossas vidas e relacionamentos independe do nosso cargo ou salário. Ela tem a ver com o nosso próprio senso de merecimento acerca do lugar que ocupamos. 

E mais: que o lugar que ocupamos é exatamente aquele que aceitamos com base em nosso nível de amor-próprio!

Quanto menos nos amamos, mais caótico é o nosso trabalho e, muitas vezes, menor é o nosso salário. Foi aí que eu percebi: o que faltava era tempo de qualidade para mim, para meditar, nutrir amizades, ler. Eu precisava ME amar o suficiente para trabalhar menos, receber um valor que eu achasse justo por hora de trabalho.

O mais desafiador? Não me culpar por tudo isso. 

Sacrificar a vida pelo trabalho não é virtude. É falta de amor-próprio

Em sintonia com a leitura do livro da Louise, revisitei recentemente outro livro do Nuno Cobra Jr., chamado “O Músculo da Alma: a Chave para a Sabedoria Corporal”. Ele também aborda o fato de o mundo estar de cabeça para baixo. Todos vivem cansados e correndo. Falta amor-próprio, no trabalho e na vida.

Mas por quê? Na visão de Cobra, trata-se do mecanismo publicitário – e eu acrescentaria o tal do Coaching “modo charlatão” – que nos vende o autosacrifício como uma virtude. Com os inputs cerebrais promovidos por esses discursos, você não precisa convencer as pessoas a se amarem menos. É só vender a elas a ideia de que se sacrificar é bonito.

Assim, você sacrifica tudo. E a vida parece virar um campo de batalha, sempre mais difícil. Até você chegar lá e perceber que o sucesso que lhe venderam não é sucesso. É vazio.

Saiba se valorizar. Isso não é feio, nem errado. Se você se capacitou, cobre o preço que acha justo pelo seu serviço. Defina suas prioridades e imponha elas em sua rotina. Para mim, por exemplo, meu horário na Yoga hoje é inegociável. Você vai ver que será até mais respeitado(a) por isso.

Tem uma frase que eu adoro, do filme “As Vantagens de Ser Invisível”, que diz assim: 

A gente aceita o amor que a gente acha que merece.

Vale para para o contexto do trabalho, para os relacionamentos pessoais e para a vida, essencialmente.

Gostou da reflexão? O que você pensa sobre o tema? Vamos aprofundar nos comentários?

PS: Os links dos livros citados aqui estão vinculados à minha conta da Amazon Affiliates. Ao comprar através deles, você ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa continuar escrevendo esses textos!

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.

O que é nomadismo digital e como conciliar carreira, viagens e saúde mental?

menina com mochila nas costas

O que é nomadismo digital, afinal? O termo parece ganhar cada vez mais relevância, não por acaso. A internet hoje é parte intrínseca de nossas vidas e revolucionou as possibilidades de habitarmos o mundo. O fato de ser viável trabalhar/produzir de qualquer lugar abriu espaço para entrarmos novamente em contato com nosso instinto de liberdade.

A verdade é que não existe uma definição exata para o que é um nômade digital. Eu, por exemplo, me “considero nômade” porque volta e meia viajo e passo alguns dias trabalhando de diferentes lugares – seja em um ônibus, avião, café em São Paulo ou uma praia bonita em Santa Catarina. Brinco que sou uma “nômade Nutella”.

E existem os “Nômades Raiz”. São aqueles que já venderam tudo, abriram mão de qualquer estabilidade, do carro, da casa e vivem – literalmentepelo mundo, colecionando noites em hostels, Airbnb’s ou até sofás de estranhos ao redor do globo.

Neste artigo, quero aprofundar um pouco mais o conceito de nomadismo digital e, claro, compartilhar algumas dicas para você que sonha com uma vida de mais liberdade e menos coisas.

Topa?

Nomadismo: significado e contexto no mercado digital do século 21

O significado de nomadismo não remete a uma profissão, em si. Na verdade, como tentei explicar um pouco, trata-se de uma nova maneira de encarar a vida e o trabalho. Você executa seu job – existem profissões mais propícias ao trabalho remoto – mas não precisa estar fisicamente no local de trabalho.

Ora, se você não precisa estar fisicamente presente…significa que: sim! Você pode estar em qualquer lugar. E pode basicamente trabalhar em uma cidade em um dia, em um diferente estado no outro e – por que não? – até mesmo em algum país distinto no mês seguinte. A ideia é aliar a possibilidade de trabalhar e conhecer outras culturas simultaneamente.

A própria palavra “nômade” remete aos nossos ancestrais da era do paleolítico. Antes da agricultura, conforme também explica o historiador Harari no livro “Sapiens”, vivíamos espalhados pelo mundo, vagando. A globalização e essa coisinha chamada WI-FI, por estranhos caminhos, nos reconectaram à essa essência que ainda habita em nós.

Eu enxergo o nomadismo hoje justamente como uma forma de quebrar o script padrão de vida. Ao invés de você trabalhar em um local por horas e tirar férias uma vez por ano, você elimina esse senso de dualidade entre vida e trabalho. Você viaja enquanto trabalha. Encerra o “expediente” e vai fazer um programa cultural, explorar o mundo.

Parece legal para você? Já vou adiantar que nem tudo são flores – mas vou detalhar um pouco mais sobre isso adiante. Primeiro, vamos à próxima pergunta que talvez surja por aí…

Como se tornar nômade digital?

Há muitas formas – de verdade. Quando eu comecei a pesquisar sobre o tema com o sonho de ser nômade, um dos livros que me inspirou foi A Startup de 100 dólares. Ele traz cases incríveis de como há pessoas comuns ganhando dinheiro com negócios digitais, por exemplo. Seja vendendo produtos com e-commerces, através de blogs ou consultorias.

Eu, como jornalista, encontrei um caminho através do Marketing de Conteúdo. Hoje, atendo clientes através de agências e de forma autônoma, criando textos otimizados para blogs e sites. É uma profissão relativamente nova, com demanda gerada graças à internet, e que tem tudo para crescer cada vez mais.

Em paralelo, a criação de conteúdo também abriu margem para que designers, editores de vídeos e escritores cresçam nesse mercado. Mas a verdade é que independentemente do que você faça – seja um advogado, publicitário ou professor, – hoje é possível criar uma rotina de trabalho remoto em muitas profissões. Você pode propor isso ao seu chefe ou, então, se tornar seu próprio chefe.

Tudo começa com o sonho de viver de forma nômade. A partir daí, você vai achando os melhores caminhos. E você não precisa começar logo viajando para fora do país. Vale a cidade ou estado vizinho…sua visão de mundo já vai se transformar.

E o mais legal? Enquanto o choque com outras culturas transforma você, isso contribui para que se torne um profissional melhor. Aliás, creio que não apenas um profissional, mas uma pessoa melhor

Como ser nômade e preservar a saúde mental?

Ser nômade é meu sonho desde meados de 2016. E a verdade é que conseguir chegar nesse ponto da carreira não é fácil. Exige trabalho, aperfeiçoamento e dedicação! E mais: quando você começa a trabalhar e viajar, percebe até que nem tudo é tão glamourizado quanto aparenta no Instagram. 

Cada viagem é uma desconstrução de si mesmo e um exercício de desapego. Não é difícil dar uma pirada quando você vive transformações tão intensas com tamanha rapidez. O Matheus de Souza fala sobre isso no livro “Nômade Digital: Um Guia para Você Viver e Trabalhar Onde e Como Quiser”, onde abre o jogo e expõe todas as dores e delícias de ser nômade digital.

Prepare-se para ter que trabalhar eventualmente em lugares loucos, lidar com perrengues inesperados e organizar muito bem a agenda para não se perder. Eu descobri que, para mim, viajar com intervalos de um a dois meses ficando numa base fixa, retomando um pouco minha rotina, me dá fôlego para me preparar para novas aventuras.

Mas esse é o meu processo. O nomadismo é algo novo, não existe script a seguir. Então, você vai ter que descobrir o que funciona para você. Me conta aqui depois?

Espero realmente que as dicas deste artigo tenham sido úteis. 🙂 

PS: Os links dos livros citados aqui estão vinculados à minha conta de Afiliada da Amazon. Ao comprar através deles, você ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa continuar escrevendo esses textos!

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.


Produção de conteúdo para redes sociais: como criar textos que engajam?

smartphone e computador

O universo do Marketing de Conteúdo é extremamente amplo e só a parte da produção de conteúdo para redes sociais já engloba determinadas habilidades imprescindíveis.

Com algoritmos que tendem sempre a reduzir o alcance orgânico (a oferta é maior que a capacidade de distribuição de informações), para se destacar uma marca precisa realmente ser inesquecível em seu posicionamento e linguagem.

Como escritora/produtora de conteúdo para a web, percebi que alguns detalhes podem fazer muita diferença no engajamento de textos – principalmente se falarmos em conteúdo para redes sociais. Afinal, sim: escrever para um blog é diferente de escrever para o Instagram ou Facebook.

Por isso, neste artigo, decidi compartilhar aqui algumas técnicas que utilizo com meus clientes de redes sociais. Espero que sejam úteis para você também!

Vamos lá?

Produção de conteúdo para redes sociais: o que torna um texto atrativo?

Não é segredo que, com uma maior adesão de usuários, redes sociais “bombásticas” não dão conta de distribuir todo o conteúdo disponível. Por isso, acertar no tom do texto e na redação é tão fundamental para que um post tenha uma performance excelente. A imagem conta muito também, claro, mas a escolha das palavras deve ser igualmente impecável.

Adequar a linguagem do texto à persona (potencial comprador do produto/serviço) é simplesmente fundamental. É preciso ter cuidado com o uso de termos muito técnicos – a menos em nichos muito específicos -; evitar frases exageradamente longas e falta de embasamento. Conteúdo bom é conteúdo bem embasado.

Sempre gosto de lembrar que conteúdo não é apenas postar uma fotografia do produto nas redes. Daí a importância do texto contextualizar o leitor, trazer informações novas e relevantes para a sua vida. Isso também faz parte do planejamento estratégico e se reflete na escrita.

O texto está ali para informar e trazer dados sobre a área em que o cliente atua. Afinal, o objetivo do Marketing de Conteúdo é justamente este: gerar conexão entre cliente e marca. É fundamental a escolha correta de palavras e até da diagramação do texto. No caso das redes sociais, os detalhes é que fazem a diferença.

Por isso, abaixo, vou listar de forma bem pragmática 5 pequenas “observações”, mas que podem melhorar 1000% sua produção de conteúdo nas redes. Embora eu não acredite em fórmulas prontas quando o assunto é Marketing Digital, acho que alguns insights podem ser úteis na sua estratégia.

5 dicas de criação de conteúdo para redes sociais

Já abriu o Google Keep aí? Então, tome nota destas 5 estratégias para deixar seu conteúdo ainda melhor:

1. Utilize pronomes pessoais

Nos textos, procure dialogar diretamente com seu leitor. Isso gera sensação de envolvimento, de que aquele texto foi escrito justamente para ele, promovendo empatia e intimidade. Todo mundo gosta de se sentir especial, não é?

Quando você utiliza um pronome específico nos textos, aproxima o leitor das suas palavras.

2. Aproveite recursos como alternar letras maiúsculas e minúsculas

No universo online, muitas vezes a leitura é tão rápida e dinâmica que o usuário vai apenas passar os olhos pelo seu texto e captar determinadas informações essenciais. Por isso, um recurso que utilizo bastante nas redes é colocar algumas palavras em caixa alta, dando ênfase a elas. 

Por exemplo: “Hoje vou falar sobre um assunto EXTREMAMENTE importante por aqui, ok?”. Viu só como traz um destaque à frase? Este é um recurso que utilizo bastante no Instagram e no Facebook.

Você pode ver alguns exemplos no meu portfólio do Contently.

3. Inclua emojis na comunicação

“O meio é a mensagem”. Ouvi essa frase de McLuhan na faculdade de jornalismo, mas é impressionante como ela ainda se aplica bem ao mercado digital. Os emojis fazem parte da comunicação nas redes, eles são quase “parte da conversa”. Então, por que não usar nos seus textos?

Entre uma palavra e outra, ou para enumerar listas e tópicos, utilize emojis (mas com moderação, ok?). Algumas plataformas de agendamento de posts permitem aplicá-los já na montagem do texto, mas você também pode usar o próprio bloco de notas. Além de deixarem o conteúdo mais dinâmico, eles atraem e dão “respiro” ao conteúdo.

4. Utilize espaços entre os parágrafos (no Instagram)

Yes: textos colados cansam o cérebro e podem prejudicar a entrega do seu conteúdo. Por isso, no Instagram, sempre coloque espaços entre um parágrafo e outro. Isso chama a atenção no feed, capta o olhar, torna a leitura fluida. 

5. Aplique analogias e referências no seu texto

Parece óbvio, mas vale reforçar: um bom texto é aquele que, de fato, entrega CONTEÚDO. Por isso, sempre recomendo que você utilize analogias para explicar conceitos; referências para embasar afirmações de todo tipo (pesquisas, fontes, livros, etc) e, claro, que pesquise muito para criar um material que realmente vai se destacar. 

O seu texto representa a credibilidade do seu cliente. Por isso, certifique-se de encontrar uma linguagem e um tom adequados, que traduzam aquilo que ele quer comunicar. Palavras são ferramentas MUITO poderosas, nunca se esqueça disso. 

E aí curtiu as dicas? Eu espero realmente que elas possam ajudar você na sua trajetória pessoal/profissional. Se for o caso, deixa um comentário aqui para eu saber!

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.


Como atrair clientes novos na área do Marketing de Conteúdo? 4 estratégias que usei e funcionaram

pessoa escrevendo no teclado

Como atrair clientes novos é uma questão central na vida de qualquer empreendedor, do micro ao macro, certo? Na área de Marketing de Conteúdo, porém, vejo que ela surge com uma frequência ainda mais assídua – talvez justamente por se tratar de uma profissão relativamente “nova” e possível de ser exercida de forma remota.

Vou confessar que já faz um tempinho que escuto de amigos e outras pessoas do ramo o questionamento: “mas como você consegue clientes?”. Até pouco tempo, quando alguém me fazia essa pergunta, eu não entendia muito bem. Principalmente porque, para mim, justamente a escassez de profissionais sempre gerou uma demanda elevadíssima.

Porém, quando comecei a refletir mais a fundo, percebi que houve, sim, algumas estratégias que eu apliquei e sempre me fizeram ter uma cartilha legal de projetos em andamento. Abaixo, vou aprofundar um pouquinho mais sobre elas.

Espero que sejam úteis para você!

Como atrair novos clientes para produção de conteúdo?

Mesmo sem ter percebido, eu apliquei as 4 estratégias abaixo desde que comecei a trabalhar como produtora de conteúdo. Elas funcionaram – ainda funcionam, aliás – excepcionalmente bem. Espie aí:

1.Tenha um portfólio e boas recomendações

Para conquistar um novo cliente, você precisa mostrar que é capaz de escrever um texto claro, coeso, objetivo e bem embasado. Como? Um portfólio é a melhor alternativa. Há muitas plataformas que permitem a você reunir seus textos. Eu utilizo a plataforma Contently.

Se você ainda não tem experiência, que tal investir em seu próprio blog? Os textos que você publica podem ser uma ótima demonstração de que você é capaz de planejar um conteúdo, criar linhas editoriais e conduzir uma boa escrita. Isso gera credibilidade.

Sempre que eu negociei com alguém um trabalho (para Marketing de Conteúdo ou não), fiz questão de enviar as minhas referências, meu perfil aqui no LinkedIn e outros textos escritos, além do CV. Entregar a mais antes da entrega do job, em si, já faz a diferença.

2.Cumpra os prazos estabelecidos

Um dos maiores “queima-filmes” que eu vejo no Marketing de Conteúdo é o atraso na entrega de material. Eu sei que o mercado pode ser ingrato e pagar muito pouco por um texto no início, mas isso não justifica o desleixo. Até porque você só vai poder subir seu preço se entregar um trabalho de qualidade, concorda?

Por exemplo: eu já deixei, sim, de ganhar dinheiro dispensando clientes novos para poder garantir as entregas no prazo de clientes que atendo. Mas foi justamente isso que me permitiu ganhar confiabilidade; ser indicada para outros jobs e, por fim, poder cada vez mais focar na QUALIDADE do meu conteúdo, cobrando um preço relativamente mais elevado. 

3. Saiba explicar – e contextualizar – o que você vende

Sim, Marketing de Conteúdo é uma profissão ainda “nova”, muito abstrata para algumas empresas. Por isso, se você quer trabalhar na área, precisa saber “vender o peixe”. Como? Mostre que você sabe do que está falando. Saiba explicar o conceito, contextualizar como o Marketing está se transformando e, principalmente, quais resultados ele pode trazer.

Leia sobre o assunto, pesquise, informe-se, faça cursos! Como em todas as profissões relativamente novas, se você quer trabalhar com internet, precisa apaixonar-se pelo processo de aprender continuamente. Caso contrário, desculpe a franqueza, mas você não vai sobreviver.

4.Estude muito sobre o tema no qual vai se aprofundar e pratique a sua escrita

Em minha trajetória no Marketing de Conteúdo, já escrevi artigos sobre os mais variados temas que você possa imaginar – desde Fotografia, até Investimentos. Uma estratégia que usei de uns tempos para cá foi me aprofundar em uma área específica e ficar muito boa nela. Ultimamente, então, tenho focado em atender médicos, pois amo o tema Saúde.

De uma forma ou de outra, sempre estude MUITO e busque boas referências e fontes englobadas na área do seu cliente. Peça a ele essas referências, pois isso também demonstra que você tem interesse em entregar um serviço excelente. Por fim, mas não menos importante: pratique! 

Sei que escrever às vezes é um processo doloroso. Mas, quanto mais você escrever, melhor e mais fácil vai ser produzir conteúdo. Palavra de alguém que escreve diariamente desde 2015.

O que os clientes menos toleram em Marketing de Conteúdo?

Bom, agora que já falei um pouquinho sobre estratégias que podem ajudar você a conquistar clientes, vou resumir de forma geral alguns dos erros que mais vejo profissionais da área cometerem – e que geralmente costumam ser muito prejudiciais diante dos clientes:

  • Erros de português: revise seu texto sempre, ok? 
  • Textos sem embasamento, genéricos, com ausência de referências. O conteúdo é a imagem do cliente. No meu caso (como escrevo para a área médica), sempre utilizo fontes como estudos científicos para embasar o conteúdo;
  • Delay nas entregas: combinou um prazo? Cumpra. Simples assim.
  • Linguagem inadequada: cada cliente pede um “tom” de texto diferente, uso de determinadas expressões e analogias. Saiba interpretar o seu cliente como ninguém. Isso agrega muito valor ao conteúdo.

E aí curtiu as dicas? Eu espero realmente que elas possam ajudar você na sua trajetória pessoal/profissional. Se for o caso, deixa um comentário aqui para eu saber!

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.

Abstract: devaneios sobre como arte e design transformam o mundo

corpo humano

Em nosso mundinho de dualidades, comumente a arte e qualquer outro tipo de atividade mais voltada ao abstrato parecem desconexas do contexto pragmático do mercado de trabalho. Talvez por isso acompanhar a série Abstract (disponível na Netflix – a 2ª temporada acabou de chegar!) esteja sendo uma experiência tão maravilhosa para mim.

Abstract é uma série sobre pessoas que reinventaram conceitos de design, arquitetura e engenharia. Mais que isso. É uma produção que aborda a genialidade dos que ousam perceber o mundo sob um olhar diferente e, a partir daí, propõem novas soluções aos problemas que a humanidade enfrenta.

Para mim, parece uma forma de respiro em meio a enxurradas de notícias tristes e problemáticas que vemos todos os dias no Brasil. Me faz crer que, com ideias criativas, podemos solucionar velhos e novos desafios. Traz esperança, essencialmente.

Por isso, neste artigo quero falar um pouco sobre alguns aprendizados, insights e devaneios que tive ao acompanhar os episódios. Topa?

Onde a arte encontra “a vida real”?

Pelos mais diferentes locais de trabalho pelos quais passei, percebi um padrão que se repete: no dia a dia das organizações, o foco dos gestores e colaboradores muitas vezes é lidar com urgências. Há pouco espaço disponível para focar em novas soluções e propor ideias ousadas, o que acaba por fazer muitos problemas se acumularem mais e mais.

Mas é precisamente quando alguém ousa romper essa barreira do óbvio a partir de um olhar artístico e questionador que grandes revoluções acontecem. Só para citar um exemplo batido, porém que não deixa de ser revelador e todos nós conhecemos. Steve Jobs

Não só ele reinventou o design dos aparelhos. Ele revolucionou a forma como usamos o smartphone. E onde isso nos levou? A novas soluções em mobilidade urbana (Uber, bikes e patinetes nas cidades), formas de pedir comida, uso de mapas e por aí vai. 

A questão aqui é que o abstrato pode ganhar aplicabilidades reais imensuráveis. Acho que nem as mentes mais geniais que criam essas soluções conseguem dimensionar seu real impacto. Portanto, arte e o abstrato podem levar a caminhos que geram, sim, lucros e novas oportunidades para corporações – de forma cada vez mais sustentável, assim espero. 

Um dos episódios de Abstract que mais me marcou foi o de Neri Oxman. Basicamente, ela inventou uma nova profissão baseada na construção de materiais bioarquitetônicos. Hoje, no MIT, trabalha em um departamento com enfoque justamente nisto: criar soluções mais sustentáveis para construção e repensar o design e a manufatura de processos que degradam o meio-ambiente.

Não é incrível?

O futuro é abstrato. Quem vai criá-lo somos nós.

Ao acompanhar os episódios de Abstract, percebi um denominador comum entre diversos artistas e profissionais retratados nos episódios: com base em suas paixões, muitos deles verdadeiramente criaram novas ocupações. Talvez, com a tecnologia, aquela velha ideia de “viver da nossa arte” já não precise estar mais tão distante.

Mais do que isso: talvez seja justamente essa a sacada para empresas, colaboradores e empreendedores do futuro. As soluções de que o mundo necessita não cabem mais em profissões que seguem uma linha padrão. De acordo com dados reportados pela BBC, até 2030 mais de 800 milhões de empregos serão extintos pela automação.

Então, talvez agora seja o momento crucial de olharmos para nós mesmos, para aquela chama criativa que sempre esteve ali, e pensar: como eu posso rentabilizar meus talentos e propor novas soluções ao mundo (seja empreendendo ou dentro da empresa onde atuo?). As oportunidades nunca foram tão amplas. 

Recentemente, li um livro do filósofo Mario Sergio Cortella chamado “Por Que Fazemos o Que Fazemos”. Ele traz a ideia de que o trabalho que exercemos ajuda a nos construir como pessoas, assim como nós podemos criar um senso de contribuição a partir do que fazemos. Por mais clichê que pareça, isso nos traz aquela ideia de propósito

E o propósito está intrinsecamente associado ao nosso ímpeto de viver, propor novos caminhos diante dos desafios que enfrentamos, na esfera individual e coletiva. A motivação nasce com o propósito. Cada um de nós deve ter coragem para moldar e descobrir o seu, ampliando seus horizontes.

Já que o texto falou tanto sobre arte, vou encerrar com uma frase citada por Cortella e, de acordo com ele, proferida originalmente por Michelangelo:

Todo pintor pinta a si mesmo.

Basta coragem para pensar além das caixinhas. 

E aí, curtiu as dicas? Se você também acompanha a série, deixa um comentário aqui para eu saber e me conta qual episódio é seu favorito. 🙂

Observação: Os livros citados neste artigo contém meu link de Afiliada da Amazon. Ao comprar através deles, você ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa seguir escrevendo esses textos. Obrigada!

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.

Produção de conteúdo digital: como entrar na área e trabalhar de qualquer lugar?

menina com caderno e notebook

A produção de conteúdo digital é uma das áreas de maior demanda hoje para profissionais da área criativa, como designers, produtores audiovisuais e escritores. Como jornalista, eu caí no mundo do Marketing Digital por acaso, justamente com esse boom do mercado online.

Basicamente, a história foi a seguinte: diante da queda das publicações tradicionais (revistas, jornais e outras publicações impressas) e a ascensão do digital, descobri que o ambiente mais propício para viver da escrita  – e com melhor remuneração, aliás – é a internet. Isso foi lá por meados de 2015.

O que eu não sabia na época é que a web iria me proporcionar muito mais do que simplesmente ganhar a vida escrevendo. De bônus, veio o seguinte: hoje, posso trabalhar de onde quiser, com total flexibilidade de horários e ainda sobra tempo para fazer atividade física, cozinhar e falar com meus amigos todos os dias.

Claro que nem tudo são flores (há muitos dias de perrengues, sim!). Mas, se você sonha com a possibilidade de poder trabalhar em qualquer lugar e ainda viajar em paralelo, as dicas que eu reuni aqui podem ajudar.

Topa o mergulho no tema?

Produção de conteúdo para a web: de onde vem a demanda?

Antes de entrar um pouco mais a fundo na parte prática, gostaria apenas de contextualizar um pouco melhor o porquê da produção de conteúdo ser uma das áreas mais promissoras do futuro. Bem, você já deve ter reparado que o mundo mudou “um pouquinho” diante das novas tecnologias, não é?

Com a internet, não seguimos mais um script em nossa forma padrão de consumir informação sobre qualquer tipo de assunto. Não precisamos mais sentar às 21h e assistir ao jornal nacional. Podemos escolher o que queremos ler, ver ou ouvir, na hora em que quisermos e no formato que preferirmos*. 

Em paralelo, a democratização de informações que a internet proporciona abriu uma brecha para que marcas aproximem sua comunicação de público não apenas através de anúncios invasivos. Por meio de canais digitais, elas podem disponibilizar conhecimento e informações úteis aos potenciais consumidores. O conteúdo é, portanto, uma moeda de troca.

A marca que produz conteúdo de qualidade através de seus canais, como blogs, sites e redes sociais, torna-se mais próxima de seu público-alvo. Conteúdos cativantes geram autenticidade, aproximação, credibilidade. Um médico que partilha seus conhecimentos nas redes pode obter muitos pacientes em potencial, por exemplo.

Isso porque, se o conteúdo for bom, ele aproxima. E tendemos a comprar um produto/serviço quando sentimos essa conexão. Faz sentido, não é?

OK, então você gosta de escrever e quer trabalhar com isso. Quais são as possibilidades que o mercado oferece? Abaixo, vou falar um pouquinho mais sobre as principais

*(ps: aqui cabe um adendo: as fake news também vieram junto com essa transformação, por isso, certifique-se de consumir o conteúdo de empresas e pessoas que realmente têm credibilidade).

Produção de conteúdo para redes sociais e sites

A maior concentração por demanda para redatores e designers está na produção de conteúdo para sites, blogs e redes sociais. O LinkedIn, o Instagram, o Facebook – tudo vai depender do projeto de cada cliente. E aí que vem o mais bacana: junto ao cliente, você pode montar essa estratégia!

Produção de conteúdo para Instagram

O Instagram é a rede social queridinha da vez e já bateu a marca de mais de 1 bilhão de usuários. Muito focada no combo imagem + conteúdo, ela funciona praticamente para qualquer tipo de negócio – desde clínicas, até médicos, restaurantes e lojas. 

Se você deseja atuar como produtor de conteúdo, que tal se especializar e oferecer o serviço de gestão de conteúdos digitais para agências, lojas e outros estabelecimentos na sua cidade?

Produção de conteúdo para Sites e Blogs

Esta frase já rolou tanto pela internet que nem sei mais de onde surgiu: as redes sociais são como uma “casa alugada”. E é verdade. Já imaginou se o cliente concentra toda sua audiência no Instagram e, em um belo dia, ele sai do ar? Daí a demanda para a produção de blogs e sites próprios. É uma ótima estratégia para as marcas.

Como profissional, você pode escrever para seus clientes em blogs textos mais densos e aprofundados. Se manjar de SEO, então, melhor ainda!

Produção de conteúdo para LinkedIn

O próprio LinkedIn é um ótimo canal para networking e produção de conteúdo. Já são mais de 500 milhões de usuários ativos. Eu, por exemplo, atendo um cliente de blog que também publica os conteúdos no In, para ampliar a visibilidade e a autoridade do negócio dele. Acredite: demanda não falta por bons profissionais na área.

Claro que essas são apenas algumas das possibilidades! Para produtores audiovisuais, o Youtube é outra rede que poderia ser mencionada. Temos ainda o Twitter, o Pinterest…as alternativas são muitas.

Bônus: cursos que indico para quem está entrando na área

Ficou empolgado para trabalhar na área? Bem, se você deseja trabalhar com produção de conteúdo – ou está começando e quer se tornar ainda mais habilidoso para sempre ter uma carta legal de clientes – eu recomendo alguns cursos. 

Um curso que indico é o Marketing Pessoal e Produção de Conteúdo Para o LinkedIn, do Matheus de Souza, que foi eleito Top Voice do LinkedIn em 2016. Se você quer dar um enfoque maior em serviços de produção de conteúdo na rede (oferecendo a terceiros), ou mesmo ampliar seu networking e até conseguir oportunidades de trabalho como produtor por meio dela, vale muito a pena

O Matheus também acabou de lançar um livro incrível chamado “Nômade Digital: Um Guia Para Você Viver e Trabalhar Como e Onde Quiser”. É outra recomendação, porque nele você vai entender como aliar a vida de produtor de conteúdo com o lifestyle nômade. A obra tem sido essencial na minha própria jornada. 

E aí, curtiu as dicas? Eu espero realmente que elas possam ajudar você na sua trajetória pessoal/profissional. Se for o caso, deixa um comentário aqui para eu saber!

Observação: como eu falei, esta última parte do texto contém links de afiliada dos cursos citados. Ao comprar através deles, você ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa seguir escrevendo esses textos. Obrigada!

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste linkAcompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.

Será que Audrey Hepburn teria gostado daqui?

Enxergo São Paulo de cima.  Da janela em um pequeno apartamento no histórico edifício Copan, projetado por Niemeyer e inaugurado em 1966. Aliás, como muitas construções mais antigas, a estrutura está em obras. 

É justamente ali, observando pelo vidro uma espécie de viga de concreto suspensa, que Audrey Hepburn me vem à lembrança. Na verdade, me recordo dela no filme “Breakfast at Tiffany’s” ou “Bonequinha de Luxo” (1961). Mais precisamente, a cena em que ela senta à janela do apartamento em Nova Iorque e toca “Moon River”.

Lembro que há tanta doçura na cena. O olhar de Audrey, este cheio de bondade, contrasta em minha mente com os sons que a capital paulista emana. Sons de uma vida corrida, carros, buzinas, às vezes gritos de manifestações. No Brasil, século 21, tudo está em ebulição.

Em meio ao devaneio, me vêm à mente também outras frases atribuídas à atriz, algumas que dizem algo sobre a maior preciosidade da vida ser as pessoas que nos cercam, com quem trocamos experiências. “Talvez só precisemos disso. Um pouco mais de amor e gentileza, tranquilidade, música, paz”, reflito.

Não sei se Audrey teria gostado daqui. Talvez não agora, quando tudo está tão embaçado e a luta pela sobrevivência parece massacrar as relações. Penso que, na esfera pessoal, tudo que eu quero é ser capaz de conservar um pouquinho da mesma doçura no olhar que a atriz – uma das mais belas e gentis de Hollywood, dizem – possuía.

Por ironia, uma semana depois Moon River tocou no meu Shuffle do Spotify.

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.


Será que você matou a sua criatividade?

caderno e tintas

Criatividade é o processo de ter ideias que agregam valor”. Ouvi a frase – atribuída a Ken Robinson – , recentemente em uma palestra no Fire Festival, proferida por Fábio Carvalho, Gerente de Inovação na Faber Castell. Ela ecoa em mim desde então em tom provocativo. Será que tenho sido uma profissional criativa?

Aliás, será que todos nós temos sido profissionais capazes de gerar ideias para uma sociedade melhor e mais justa? Infelizmente, creio que a resposta é não. Penso cada vez mais que nossa obsessão por produtividade, materialismo e por entregar tudo mais rápido e acompanhar a velocidade do digital, acaba por blindar nosso potencial criativo. 

Em paralelo, nossa falta de capacidade em propor soluções criativas nos aprisiona em uma sociedade que tende, cada vez mais, a querer nos massificar. A nos enquadrar em caixinhas. É uma observação empírica minha, mas ela também já foi corroborada por alguns estudos.

Vou aprofundar um pouco, ok?

Para onde vai a nossa criatividade?

A verdade é que nós nascemos criativos. Toda criança tem dentro de si um desejo inexplicável de explorar o mundo, descobrir novos horizontes, expandir seu olhar. Mas o que geralmente acontece quando ela questiona o porquê das coisas? A resposta é: “porque é assim que o mundo funciona”. Argh.

Dessa forma, à medida que nos tornamos adultos, deixamos de questionar. E, ao pararmos de questionar, paramos de buscar soluções criativas. A prova disso está nesse gráfico. Ele mostra, em termos percentuais a partir de estudos publicados no livro Breakpoint and Beyond, a queda no potencial criativo que ocorre em nós conforme os anos passam.

Triste, não é? Quanto mais velhos nos tornamos, menos nos arriscamos a buscar novas formas de ver o mundo. E eu entendo: todos temos boletos a pagar, a vida adulta às vezes “engole” a gente mesmo. Só que acho um desperdício simplesmente nos conformarmos com essa realidade.

Deixa eu explicar melhor..

Por que você deve se manter criativo?

Porque o mundo precisa desesperadamente dos criativos. E não falo apenas de uma forma esotérica, mas também corporativa. A verdade é que a disrupção digital transformou completamente as formas de trabalho e nossas relações e, ao que tudo indica, sua velocidade exponencial ainda vai modificar a sociedade de forma cada vez mais rápida.

Como reflexo, as empresas que desejam estar à frente do mercado precisam de profissionais criativos, engajados, dispostos a enxergar além do óbvio. Dispostos a imaginar um futuro diferente. E criá-lo. Quer a prova? De acordo com o Fórum Econômico Mundial, até 2022 as três principais “habilidades do futuro” requeridas de colaboradores vão ser:

  • Pensamento analítico e capacidade de inovação;
  • Capacidade/vontade de aprender;
  • Criatividade, originalidade e iniciativa;

Para você ter uma ideia, há alguns anos ser criativo aparecia lá pela décima na posição das habilidades mais requeridas. A criatividade no novo cenário tornou-se uma habilidade profissional valiosíssima.

Em paralelo, nossa própria sociedade (a nível Brasil e exterior) se encontra diante de tantos conflitos assustadores que penso que a única esperança que temos é conservar nosso potencial criativo e propor novas soluções. O meio-ambiente pede socorro, pois os meios de produção hoje existentes já nos fizeram atingir o déficit ecológico.

Isso sem falar em todas as problemáticas de cunho humanitário que enfrentamos. Os refugiados, a guerra nas favelas, o fato de que a cada dois minutos uma mulher é vítima de violência doméstica neste país. Não podemos simplesmente “aceitar que isso faz parte de como o mundo funciona”.

De forma geral, seja para contribuir com soluções mais criativas para esses problemas, ou simplesmente por uma motivação mais pessoal de ascender na carreira, cultivar seu potencial criativo é absolutamente indispensável no mundo de hoje. O que leva à próxima questão:

Mas e aí, como cultivar a criatividade?

Depois de muito refletir, cheguei à seguinte conclusão: o primeiro passo é você desacelerar um pouco. Sim: se você está no modo “rodinha do hamster”, eu sugiro fortemente que comece a incluir alguns momentos de desconexão e contemplação na sua rotina.

Para ser criativo, seu cérebro precisa estar “limpo”. Como mencionei recentemente em outro artigo que relaciona dicas de saúde com produtividade, você precisa se permitir cuidar de você para ser produtivo e criativo. Desacelerar, meditar, respirar. Só assim você vai conseguir verdadeiramente expandir seu olhar. 

Outra sugestão que venho experimentando na minha rotina: consuma conteúdos que não têm absolutamente nada a ver com sua área de atuação. Ouça um concerto de Beethoven no Spotify. Leia sobre espiritualidade. Vá a um museu. Assista a uma peça de teatro. É assim que sua visão de mundo se expande.

Ser criativo em um mundo que jamais nos estimula a ser/pensar diferente pode ser desafiador. Mas não podemos desistir

Vida longa aos criativos!

E aí, curtiu as dicas? Eu espero realmente que elas possam ajudar você na sua trajetória pessoal/profissional. Se for o caso, deixa um comentário aqui para eu saber!

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.

5 livros sobre saúde (sim!) que vão otimizar a sua produtividade

mulher com livros, comida saudável e café

Eu vejo pela internet as estratégias mais mirabolantes de produtividade: desde acordar às 5h da manhã, até a aplicação de métodos elaborados como o Pomodoro. Bem, como uma pessoa que adora se sentir produtiva, confesso que sempre fui atraída por esse tipo de tema. Porém, o que realmente me fez produzir mais e melhor não foi nada disso.

A verdade é que talvez, para algumas pessoas, determinadas técnicas – como pular da cama antes do sol – podem ser efetivas. Só que, de modo geral, a verdade é que produzir bem depende de um fator imutável: sentir-se bem. E isso tem relação direta com o nosso estado de saúde física e mental.

Ser produtivo não é uma constante, mas entender como seu organismo opera e alinhar algumas estratégias para que ele funcione bem é o que realmente faz a diferença no dia a dia. 

Vou aprofundar um pouquinho mais, ok?

Qual é a relação entre saúde e produtividade?

Muitas vezes, deixamos de perceber que nossa saúde é o nosso bem valioso. Quem de nós nunca ficou doente e só então teve clareza de que aquela velha máxima “sem saúde não se faz nada” é assustadoramente verdadeira? Pois é. Saúde e produtividade andam lado a lado.

Ter clareza sobre isso realmente faz a diferença. Uma vez que você entende que o seu cérebro e o seu corpo são seus principais instrumentos para fazer qualquer coisa – independentemente se você trabalha como produtor de conteúdo, vendedor ou engenheiro – fica mais fácil perceber que cuidar de você mesmo é a melhor estratégia para ser produtivo.

Inclusive, acho interessante compartilhar aqui que até mesmo a ciência está descobrindo que tudo aquilo que comemos, por exemplo, influencia no funcionamento do nosso cérebro. Há até mesmo estudos super recentes traçando relações entre a qualidade das bactérias que habitam nosso intestino e nosso estado de humor. Já pensou?

Bem, foi quando eu me dei conta de tudo isso que comecei a fazer leituras sobre o tema saúde de forma recorrente. E aplicar aquilo que li em mim mesma, de fato, mudou minha vida em muitos sentidos. Ganhei clareza mental, mais foco, mais produtividade e, consequentemente, até mais dinheiro.

Por isso, decidi compartilhar aqui 5 leituras sobre saúde que foram essenciais em meu processo. Espie aí embaixo:

5 livros sobre saúde que podem ajudar sua rotina a ser mais produtiva

Amigos da Mente, do Dr. David Perlmutter

Lembra que eu falei sobre a relação entre intestino e cérebro? Pois bem, este livro do Dr. Perlmutter – Amigos da Mente – é inteiramente sobre isso. Ele explica como a microbiota do nosso intestino afeta nosso funcionamento neuronal – e pode até influenciar no desenvolvimento de doenças como Alzheimer e Demência.

Eu sigo na minha alimentação – que hoje é praticamente 100% plant based – muitas das dicas deste livro, que traz um Programa Alimentar de 7 Dias ao final (bem interessante). Posso afirmar com toda a certeza que mudar minha dieta transformou minha produtividade.

Sabe aquela letargia pós-almoço? Por aqui não existe mais.

O Músculo da Alma, de Nuno Cobra Jr.

Amei este livro do Nuno Cobra Jr., pois ele traz uma abordagem da importantíssima tríade Mente-Corpo-Espírito. Em “O Músculo da Alma”, ao mesmo tempo em que o autor fala sobre como a atividade física muda nosso estado mental e nossa produtividade, ele faz uma crítica ao fast-training, ou seja, à prática exagerada de atividades físicas.

O que ele propõe, essencialmente, é um método que mescla atividade física com prazer. A ideia é que o exercício traga leveza e não peso à nossa vida. Uma leitura gostosa e que realmente faz ter vontade de mexer o corpo, liberar endorfinas, ficar mais alegre e produzir mais. 

A Semente da Vitória, de Nuno Cobra

Do pai de Nuno Cobra Jr, Nuno Cobra (muito famoso por ter sido treinador do Senna) traz em “A Semente da Vitória” uma mensagem que considero uma das mais lindas que já li: a de que é possível chegar ao cérebro pelo músculo e ao espírito pelo corpo. Isso fez toda a diferença na minha vida. Comprovei na prática que, de fato, atividades físicas nos transformam.

O livro me motivou a ser mais ativa e, desde que o li, permaneço motivada a praticar exercícios diariamente (seja Yoga, caminhada ou corrida). Nem preciso falar que, quando me sento para trabalhar, estar com a mente “limpa” faz toda a diferença. 

Você tem Fome de Quê?, de Deepak Chopra

Deepak Chopra é um médico que atua na linha preventiva e esse seu livro me fez refletir muito. Em “Você tem Fome de Quê?”, ele nos estimula a pensar sobre a forma como comemos. E, muitas vezes, utilizamos a comida como um gatilho para aliviar ansiedades da mente. 

Mas o que isso tem a ver com produtividade? Bem, quando eu deixei de descontar algumas ansiedades na comida e comecei a eliminar a verdadeira CAUSA da ansiedade, focar no que é importante e ser produtiva ficou muito mais fácil.

Isso sem falar que comer menos nas refeições traz mais facilidade de foco e concentração, pois toda a atividade do corpo não fica centralizada na digestão. Mais uma vez, experimente comer menos na hora do almoço e veja a diferença que isso vai fazer no seu raciocínio!

Você Pode Curar a Sua Vida, de Louise Hay

Deixei este livro por último, pois ele pende mais ao lado da espiritualidade. Mas, como eu creio que mente-corpo-alma estão interligados, decidi compartilhar aqui também. Em “Você Pode Curar Sua Vida”, Louise Hay traz uma série de associações entre manifestações/sintomas do corpo e estados mentais.

Por exemplo: dor de garganta pode simbolizar uma dificuldade de comunicação, enquanto dor nas costas pode ser símbolo de um “peso emocional” carregado sozinho(a) muito grande. É realmente muito interessante. E, por incrível que pareça, eu usei esse conhecimento para ser mais produtiva – e também para identificar quando é hora de parar!

Hoje, ao identificar algum dos sintomas, já paro para prestar atenção no que meu corpo está me dizendo. Uso esse conhecimento corporal para tomar decisões de carreira e para ser mais criativa no meu trabalho e nos meus conteúdos.

E aí, curtiu as dicas? Eu espero realmente que elas possam ajudar você na sua trajetória pessoal/profissional. Se for o caso, deixa um comentário aqui para eu saber!

Observação: os cursos e livros indicados neste post contém meus links de afiliada da Amazon. Ao comprar através deles, você ajuda a rentabilizar meu trabalho para que eu possa seguir escrevendo esses textos. Obrigada!

Quer receber meus textos por e-mail? Inscreva-se na minha Newsletter através deste link

Acompanhe meus conteúdos também no Twitter e no Instagram.